terça-feira, novembro 10, 2009

Garota da da Uniban e objeto de consumo

Quero lançar outra visão sobre o episódio da expulsão da estudante da Uniban, e que depois se reverteu com a volta da estudante.



Nem vou me deter sobre o nome da menina, não se trata de uma análise pessoal.



Quero dizer que hoje em dia, nesta sociedade de extremo consumo imposta pelo modelo da globalização, tudo é consumivel e negociável. TUDO.



Neste TUDO, está incluída por exemplo a possibilidade vislumbrada por uma jovem de alcançar notoriedade através de seu corpo.



Então neste contexto de educação dirigida pela própria sociedade através de alguns segmentos da mídia, revistas como play boy e tantas outras, uma jovem sabe muito bem que pode alcançar um espaço nesta mídia, sendo desejada e conseguir um excelente rendimento financeiro.

Por que vender mostras do próprio corpo, pode ser muito rentoso, e isto faz parte da cultura, da educação do mundo atual, e não é caso único desta garota, acho até que ela é mais uma das atingidas por esta disseminação cultural moderna.

Talvez seu comportamento revele, aquilo que a grande maioria das garotas querem, umas com mais obsessão e destemidamente outras mais timidamente, mas desejam, se expor e se tornar objeto de desejo do mundo masculino.

Esta é uma das vertentes desta sociedade do consumismo extremo, a venda do corpo, em forma de imagem, e até diretamente.. refletido na divulgação da "dança do pau", nos american bar por aí a fora, em "campeonatos de dança do pau", é o que se pode esperar de uma sociedade no mundo globalizado e que vem deteriorando a educação e a cultura da humanidade.

Quanto a manifestação dos estudantes, pode ser até uma mistura de sentimentos, uma revolta por se sentirem usados numa tentativa de insitação e devolverem de uma maneira brusca, até animal, sem reflexão.
Todos contra a mocinha que almejava ser objeto de desejo dentro de um contexto de centenas de jovens estudantes.

É preciso refletir neste momento se é este tipo de sociedade que desejamos para nossos filhos, onde tudo se vende e tudo se compra, ou se pretendemos um mundo mais humano, mais justo.

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