sábado, julho 25, 2015

Reforma democrática24/07/2015 | 16:26
Coalizão intensifica movimento contra financiamento de campanhas eleitorais por empresas
 
A Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas lança nova ofensiva contra o financiamento de empresas para campanhas eleitorais. A iniciativa visa buscar apoio de deputados federais ao destaque de votação que impediu a conclusão da votação sobre a reforma política em segundo turno na Câmara dos Deputados. Pesquisa do Instituto Datafolha, contratada pela OAB, aponta que 74% dos brasileiros são favoráveis ao fim do financiamento de campanha por empresas.

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou, no dia 7 de julho, a PEC da reforma política (Proposta de Emenda à Constituição 182/07) em segundo turno. Mas um acordo de líderes adiou a votação dos destaques ao texto, que podem excluir partes já aprovadas no primeiro turno, entre elas a regra de financiamento de campanhas que permite a doação de empresas a partidos políticos e a candidatos.

A Constituição Federal não tem regra sobre o financiamento de campanhas, que é disciplinado em lei e está sob julgamento pendente no Supremo Tribunal Federal (STF). A PEC busca constitucionalizar o financiamento privado.

Composta por entidades e movimentos sociais como a OAB, a CNBB, UNE e FENAJ, a Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas é contra tal proposta, por considerar que o cerne da corrupção no país está no financiamento das campanhas eleitorais por empresas.

Uma pesquisa do Instituto Data, realizada entre os dias 09 e 13 de junho de 2015, onde foram entrevistadas 2.125 pessoas em 135 municípios, aponta que 74% dos brasileiros são favoráveis ao fim do financiamento de campanha por empresas e 79% consideram que tal financiamento estimula a corrupção.

Agora, mais respaldada pela pesquisa, a Coalizão intensifica o combate ao financiamento empresarial de campanhas. A mobilização deverá ser realizada fundamentalmente nos Estados. Experiências anteriores indicam que a pressão exercida sobre os parlamentares, em suas bases eleitorais, é o caminho mais eficiente para buscar um resultado que atenda às aspirações populares. Por isso, a proposta é que essa atividade seja iniciada ainda durante o recesso, ocasião em que os parlamentares estarão em contato com suas bases, devendo continuar também durante a votação da matéria no Senado.

A mobilização buscará consolidar os votos contrários à constitucionalização do financiamento, bem como pressionar os parlamentares que votaram a favor para que mudem seu voto. Será feita uma ampla divulgação do voto de cada parlamentar sobre o financiamento de campanha por empresas e a realização de mobilizações de rua. Estão previstas, também, outras iniciativas como atividades nas redes sociais, entrevistas nos órgãos de imprensa locais, envio de e-mails, cartas, telegramas e telefonemas aos parlamentares.

A FENAJ conclama os jornalistas, estudantes e professores de Jornalismo e suas entidades a engajarem-se na campanha.

Federação Nacional dos Jornalistas

domingo, julho 19, 2015

Última tentativa

Quem sabe se o presidente do congresso não arriscou uma última cartada, declarando-se oposição.

Talvez ele esteja pensando em se livrar do foco das investigações da lava jato, afastando-se politicamente do governo.

Diante de ações que só tem visado um único lado da moeda, quem sabe ele esteja buscando amparo.

terça-feira, julho 14, 2015

Zona do euro dominada por banqueiros

Depois deste acordo com a Grécia, onde os principais aspectos sobre aperto econômico foram impostos ao país, não há qualquer dúvida: Na zona do euro, quem comanda são os banqueiros.

Resta agora aos gregos vivenciar um período de conflitos, ou de recessão consentida. 

Deveriam também, fazer uma busca no sistema financeiro, atrás de recursos de ex dirigentes do país, que contribuíram para o endividamento grego.

O fato é que a Grécia foi a bola da vez para sofrer aperto, pagar juros, e continuar com a corda lançada pelos banqueiros. 

Quem será o próximo?

domingo, julho 12, 2015

As velocidades da justiça

Esta semana assisti, o jornal nacional mencionar o mensalão mineiro: o ex senador Eduardo Azeredo será julgado na Justiça comum, sobre o caso do mensalão mineiro.

Será julgado, quer dizer, ainda não tem data certa.  

Porém o mensalão mineiro, que não se restringe a figura do senador citado, foi descoberto há mais de DEZ ANOS.

Anterior inclusive, ao mensalão do PT, que já foi julgado, onde personalidades já cumpriram pena.

Mas o mensalão mineiro, foi despachado de Brasília, para Minas Gerais, na época em que o sr Joaquim Barbosa, era ministro do Supremo.

E lá parece que não há pressa alguma para julgar. Se é que um dia isso será julgado.

Já a velocidade para julgar casos envolvendo membros do PT é espantosamente alta, inclusive prende-se sem julgamento.

É dessa forma que a mídia provinciana brasileira, divulga suas "verdades" sempre de acordo com seus interesses.

Sem contar a pouca divulgação do caso do trensalão, de São Paulo, envolvendo superfaturamento nos trens da cptm e metrô. 

Caso que pouco figura noticiário. Julgamento então, sabe-se lá quando, se neste século quem sabe.

Devem ter citado o mensalão mineiro, só para tentar demonstrar alguma imparcialidade, com relação ao Psdb, e o Pt. 

E a Justiça, demonstra a diferença de velocidade entre um e outro caso.


quarta-feira, julho 08, 2015

O não da Grécia

O não dos gregos à proposta banqueira da europa e fmi de mais apertos na economia, tem um significado importante que não pode ficar esquecido:

É um não ao sistema financeiro, e que deve permanecer, é como se uma população afirmasse: chega de ferir a dignidade humana. Este é o limite.




sábado, julho 04, 2015

Ditadura dos números

A cada dia mais o desespero por metas vem assolando e intimidando profissionais, gente que trabalha, sendo afrontada por quem não tem o que fazer o dia todo, e fica sonhando com números que levariam sua empreitada ao pleno sucesso.

Fruto de um modelo econômico que se pretende moderno, a inclusão de metas na vida profissional, vem sendo desenvolvida de maneira intimidatória.

A propaganda do Ministério público do Trabalho, atingiu em cheio esse mercado tão comum e presente na vida dos brasileiros.

Problema é o acesso a denúncias, e a quantidade que deve ocorrer.

As empresas estão perdendo a noção, querem inverter a lógica e obrigar seus comandados a buscar resultados a todo custo. 

Fingem inclusive que não enxergam os meios como são obtidos.

Um crime atrás do outro. Por trás de um pacote de serviços de tv, de operadora de  telefonia, que o cidadão não solicitou, existe também um caminhão de metas que algum trabalhador tem nas suas costas.

É como se de repente o trabalhador (a) tivesse entrado num quartel militar dos números dos anos 70. Tem que fazer continência para os números. 

Gente não vale nada.

Isso um dia ainda vai acabar, por que tudo que é falso um dia desaparece, SEM DEIXAR RAÍZES.




Pois que a Grécia diga não!!

Mais apertos financeiros é tudo que o sistema financeiro global tem a sugerir. 

Como sempre, na dianteira desse processo: os bancos.

Na zona do euro, Alemanha e França países com forte presença banqueira na economia, estão ditando as regras.

A população grega que já vive grave crise econômica, pode conviver com maiores dificuldades ainda se vier a aceitar os "ajustes" que hoje os banqueiros querem impor.

O fmi, nunca foi um organismo de desenvolvimento dos povos, mas unicamente dos banqueiros. O Brasil já experimentou essa fórmula.

A economia mundial precisa mudar de direção, rumo ao ser humano, e colocar pra fora das decisões essa meia dúzia de banqueiros que vem ditando as regras da globalização.