domingo, janeiro 22, 2017

Governo ilegítimo entregando ativos...

Crise tem sido um termo que vem servindo pra justificar muitas atitudes, injustificáveis.

Em todo mundo a atividade de entrega de correspondências, simples e expressas é desenvolvida e mantida por empresa estatal. Em grande parte.

Em países sérios, como Canadá, Suécia, França, Japão, etc..

No Brasil, os Correios, Ect, sempre desenvolveram atividades lucrativas, o estado sempre lucrou com esta empresa, que também goza de ótimo conceito no país.

Eis que surge no horizonte, uma nova fórmula de justificar a ideia neo liberal de entregar ativos, bem desenvolvidos e lucrativos, aos "amigos" da politicalha.

Aquela atividade que se integra entre os mais chegados, de quem está no comando do estado.

Assim nos anos mais recentes, iniciou-se um processo no mínimo estranho, de apresentar uma contabilidade secreta, onde nem os sindicatos, representantes dos trabalhadores, nem a transparência Brasil, tem acesso.

E vem resultando numa apresentação de déficit. 

Mas já vem aí a proposta milagrosa, sendo elaborada nos ambientes secretos do governo: a venda do Sedex.

Só o produto mais rentável criado no Brasil pelos Correios, e que sempre gerou lucros, e alavancou a atividade comercial de milhares de brasileiros e de empresas espalhadas no país.

Notem, um produto que atende TODO TERRITÓRIO NACIONAL.

Agora imaginem a venda nos moldes das privatizações que tem ocorrido no país: O governo recebe uma entrada, dez ou vinte por cento, nem dizem exatamente à população, e o próprio governo através do bndes, financia a multinacional compradora...

Sem contar que no caso de correspondências, só uma empresa estatal que tem o compromisso constitucional de atender a todo território nacional INDEPENDENTE DE GERAR LUCRO OU NÃO, pode realizar, pois uma empresa privada, vai realizar o serviço somente onde GERE LUCRO.

E que dinheiro entra para o estado? que dinheiro entrou para o estado na venda da Vale??

Esta além de não trazer qualquer vantagem financeira ao país ainda foi protagonista do maior desastre ambiental no planeta.

Agora gostaria muito que algum repórter independente pudesse questionar o ministro da fazenda, ou o próprio temer: Qual foi o resultado econômico obtido pelo país com a venda da Vale?

Brasileiros e brasileiras, tudo não passa de enrolação.

Vendem-se as empresas mais lucrativas e o estado continua em situação crítica. 

Mas políticos e certos partidos, se fortalecem, financeiramente. Já pensaram nisso?

domingo, janeiro 15, 2017

Correios: A grande mentira sobre privatização II

O Brasil precisa voltar a trilhar o caminho da ética o quanto antes, ou o país vai afundar em crises e mais crises.

No caso específico dos Correios, vale ressaltar que em países sérios esta atividade, tem sempre uma estatal bem dirigida pelo governo e sustentável.

Falo de Canadá, França, Suécia, não de economias onde o dinheiro vale tudo e compra a todos, como Eua. País inventor da corrupção.

Hoje no Brasil o que mais se vê são políticos ricos e estado quebrado, estatais em dificuldades.

Quem vale mais para o país?

Uma agência própria dos Correios numa cidade como São Paulo, hoje atraí olhos gananciosos, de gente ligada à política e a políticos e que exigem através de lobys controlar essa atividade.

E tem aqueles burocratas encastelados em cargos de comando que são favoráveis a entrega, desde que permaneçam estes nos seus postos em condição de servidores públicos.

Assim podem controlar e canetar à vontade todo fluxo de orçamento e arrecadação.

O Brasil precisa garantir os serviços básicos, assegurados na Constituição, ou vai se render à selvageria econômica do esquema: quem pode mais chora menos...

A atividade intensa dos Correios nas praças mais lucrativas sempre assegurou, a continuidade dos serviços postais em toda parte do território brasileiro.

Hoje surgem aqueles ideólogos do lucro a todo custo, que parecem pretender a exclusão de parte das cidades brasileiras, como se dissessem, vocês são pequenos e não dão lucro, então que viagem às grandes cidades para ter direito aos serviços postais.

Um absurdo. O país inteiro é Brasil, e em toda parte tem que ser assegurado o direito aos serviços postais dos Correios.

Portanto, os serviços expressos, que hoje tem concorrentes nas praças de atividades mais intensas, mais lucrativas, até  podem seguir como estão, mas com  os Correios atuando como empresa pública, exatamente como assegura a constituição.

E que os interessados em privatizar, pretendendo entregar tudo o que é lucrativo à iniciativa privada se lembrem, do maior desastre ambiental do planeta patrocinado pela vale, que acabou com vastas áreas à partir de Mariana, Rio Doce, chegando em parte do Espírito Santo. 

Também não acredito que aqueles que entregam essas atividades à iniciativa privada, o façam de graça, sem levar vantagem...

Chega de entregar. Se os serviços dos Correios hoje não são melhores, é devido ao excesso de burocratas indicados políticos, com super salários, canetando à vontade.

E à falta de novas contratações através de concurso público, para carteiros, atendentes, reabertura de agências próprias, e não o que está acontecendo hoje:

Abarrotamento de cargos sem concurso, por indicação política, gastos exagerados e desnecessários. E fechamento de agências, redução de carteiros.

Um carteiro não vai conseguir atender a vários distritos ao mesmo tempo. Precisa trabalhar como sempre foi nos bons tempos de boas administrações, cada carteiro conhecendo sua região de trabalho.

Direção tendenciosa, empresa quebrada. Políticos ricos, estatais quebradas.

Pra onde vai o Brasil? E a promessa do presidente temer de não mais nomear políticos para direção de estatais??


Correios: A grande mentira sobre privatização!

Tem gente desinformada, ou mal intencionada divulgando falsas informações tentando convencer através de videos bem feitos, mas com argumentos vazios.

Um certo vídeo (des)informa, alegando que os brasileiros precisam abrir os olhos, pois Correios é uma empresa que disputa sozinha uma corrida nacional e está perdendo.

Que os brasileiros não tem outra opção, a não ser escolher os Correios, que monopoliza todos os serviços e ainda assim produzem déficit.

PRIMEIRA INFORMAÇÃO FALSA: Os Correios não monopolizam todos os serviços. Por exemplo os serviços de encomendas expressas, tipo sedex, tem diversos, inúmeros concorrentes atuando no Brasil.

Na maioria dos casos, cobram até mais caro, porém, ao contrário dos Correios, podem se dar ao luxo, de concentrar suas atividades em locais onde o fluxo é maior, e consequentemente gera mais lucros. São Paulo, Curitiba, Brasília, Porto Alegre...

Já os Correios tem a obrigação constitucional de cobrir todo território nacional com envio de correspondências. O que é uma missão, independente de produzir lucro.

Os concorrentes dos Correios gostam mais do filé, e quem não gosta? 

O único serviço dos Correios que é monopolizado, são as cartas, aquelas que contém selos ou carimbo da máquina de franquia.  

Mas até hoje não ouvi dizer de qualquer empresa que se interessasse em quebrar esse monopólio, pois teriam que contratar um batalhão de carteiros para isso, e o rendimento não seria compatível.

Quem divulga por aí, sem ter noção do que diz que os Correios precisam ser privatizados, estão sugerindo exatamente o que as grandes empresas (Dhl, Fedex) querem:  privatizar só a parte dos serviços que geram lucros representativos, e em locais onde realmente compensa trabalhar.

Isto geraria a seguinte condição: As cidades brasileiras que mais proporcionam lucros aos Correios, ajudam a compensar a atuação em todas as outras pequenas cidades brasileiras interior a fora, onde o fluxo e o lucro não atingem os gastos do funcionamento dos serviços postais.

Se entregarem justamente a melhor parte do serviço, as encomendas expressas, logística, os lucros irão para estas empresas. 

Já os Correios, teriam que arcar com os custos das demais cidades, onde só os Correios tem a obrigação constitucional de servir.

Isto representaria ainda mais prejuízos que teriam de ser  cobertos pelo governo, e quem vai pagar esta conta, será no futuro a população.

O que realmente é necessário, desde já, é que se cumpra a lei das estatais, e que se afastem as indicações políticas desta empresa, que tem uma missão sublime, mas está sendo sugada pelo esquema político.

Hoje o que temos é um grande paradoxo: partidos políticos se fortalecendo, com dinheiro sobrando para lançar candidaturas, e estado quebrado com empresas estatais em situação crítica. 

Dá pra desconfiar.

A solução não é privatizar, mas afastar aqueles que chegam na direção da empresa, sem conhecer sua atividade, e com total poder de decisão.


sexta-feira, janeiro 06, 2017

Estatal: onde político pisa não nasce mais grama!

O atual presidente Michel Temer, havia prometido que não permitiria mais interferência política em estatais.

Quer dizer não indicaria mais políticos para dirigir estatais.

Ah, mas isto não valeu para os Correios. Azar da população e dos mais de 100 mil trabalhadores desta importante estatal, que sempre prestou relevantes serviços ao país.

Hoje o nome Correios atraí olhares gananciosos de pessoas capazes de qualquer coisa, para faturar com esse nome, mas sempre pensando em faturar antes de qualquer coisa.

E aí a combinação: indicação política para dirigir a empresa, mais o controle dos postos chave para conduzir os destinos, e lá se vão os lucros para iniciativa quase privada, aliada aos favores e mazelas da política.

O presidente prometeu, mas não cumpriu, e esta importante estatal, que sempre foi ícone na comunicação e ligação das diferentes regiões do país, hoje está amargando déficit.

Sabe-se lá como foi possível essa mágica, mas sem dúvida tudo partiu, da direção política dos interesses políticos. 

Empresas de Correios no mundo inteiro são auto sustentáveis e lucrativas.

Mas aqui no Brasil, com este tipo de direcionamento, o déficit apareceu.

Quando é que este presidente que diz uma coisa e faz outra oposta, vai se retratar perante os brasileiros, e desautorizar as indicações políticas que tanto mal causam a importantes empresas do Brasil?