terça-feira, maio 27, 2008

Subsolo de SP será mapeado!

Prefeitura de SP quer mapear subsolo da cidade Dom, 25 Mai, 09h02
A Secretaria Municipal de Infra-Estrutura Urbana e Obras da cidade de São Paulo, por meio do Departamento de Controle de Uso das Vias Públicas (Convias), pediu ajuda a especialistas americanos para montar um mapa unificado do subsolo de São Paulo. O objetivo é destrinchar o emaranhado de fios e canos que convivem sob as calçadas da cidade. Estima-se que exista algo em torno 100 mil quilômetros de redes de infra-estrutura urbana de mais de 30 empresas prestadoras de serviços - como redes de esgoto, energia elétrica, gás, telefonia, telecomunica-ções e televisão a cabo.
O problema é que a cidade não tem um mapa do seu subsolo, muito menos um sistema para prevenir acidente. "É um quadro perigoso, uma bomba debaixo dos nossos pés, pois as concessionárias como Comgás e Eletropaulo podem atingir umas as redes das outras", alerta Regina Monteiro, diretora do Meio Ambiente e Paisagem Urbana da Empresa Municipal de Urbanização (Emurb). "Os mapas que a Prefeitura tem são incompletos e velhos." Nas próximas semanas, o governo municipal assinará uma parceria com uma empresa de consultoria sediada nos Estados Unidos para criar uma política de gerenciamento. O valor do contrato é de US$ 150 mil. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
http://br.noticias.yahoo

segunda-feira, maio 19, 2008

Pedido de demissão da ex-ministra do meio ambiente:

apacapivarimonos@yahoogrupos.com.br)
"Caro Presidente Lula,Venho, por meio desta, comunicar minha decisão em caráter pessoal e irrevogável, de deixar a honrosa função de Ministra de Estado do Meio Ambiente, a mim confiada por V. Excia desde janeiro de 2003. Esta difícil decisão, Sr, Presidente, decorre das dificuldades que tenho enfrentado há algum tempo para dar prosseguimento à agenda ambiental federal.Quero agradecer a oportunidade de ter feito parte de sua equipe. Nesse período de quase cinco anos e meio esforcei-me para concretizar sua recomendação inicial de fazer da política ambiental uma política de governo, quebrando o tradicional isolamento da área.Agradeço também o apoio decisivo, por meio de atitudes corajosas e emblemáticas, a exemplo de quando, em 2003, V. Excia chamou a si a responsabilidade sobre as ações de combate ao desmatamento na Amazônia, ao criar grupo de trabalho composto por 13 ministérios e coordenado pela Casa Civil. Esse espaço de transversalidade de governo, vital para a existência de uma verdadeira política ambiental, deu início à série de ações que apontou o rumo da mudança que o País exigia de nós, ou seja, fazer da conservação ambiental o eixo de uma agenda de desenvolvimento cuja implementação é hoje o maior desafio global.Fizemos muito: a criação de quase 24 milhões de hectares de novas áreas de conservação federais, a definição de áreas prioritárias para conservação da biodiversidade em todos os nossos biomas, a aprovação do Plano Nacional de Recursos Hídricos, do novo Programa Nacional de Florestas, do Plano Nacional de Combate à Desertificação e temos em curso o Plano Nacional de Mudanças Climáticas.Reestruturamos o Ministério do Meio Ambiente, com a criação da Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental, da Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade e do Serviço Florestal Brasileiro; com melhoria salarial e realização de concursos públicos que deram estabilidade e qualidade à equipe; com a completa reestruturação das equipes de licenciamento e o aperfeiçoamento técnico e gerencial do processo. Abrimos debate amplo sobre as políticas socioambientais, por meio da revitalização e criação de espaços de controle social e das conferências nacionais de Meio Ambiente, efetivando a participação social na elaboração e implementação dos programas que executamos.Em negociações junto ao Congresso Nacional ou em decretos, estabelecemos ou encaminhamos marcos regulatórios importantes, a exemplo da Lei de Gestão de Florestas Públicas, da criação da área sob limitação administrativa provisória, da regulamentação do art. 23 da Constituição, da Política Nacional de Resíduos Sólidos, da Política Nacional de Povos e Comunidades Tradicionais. Contribuímos decisivamente para a aprovação da Lei da Mata Atlântica.Em dezembro último, com a edição do Decreto que cria instrumentos poderosos para o combate ao desmatamento ilegal e com a Resolução do Conselho Monetário Nacional, que vincula o crédito agropecuário à comprovação da regularidade ambiental e fundiária, alcançamos um patamar histórico na luta para garantir à Amazônia exploração equilibrada e sustentável. É esse nosso maior desafio. O que se fizer da Amazônia será, ouso dizer, o padrão de convivência futura da humanidade com os recursos naturais, a diversidade cultural e o desejo de crescimento. Sua importância extrapola os cuidados merecidos pela região em si, e revela potencial de gerar alternativas de reposta inovadora ao desafio de integrar as dimensões social, econômica e ambiental do desenvolvimento.Hoje, as medidas adotadas tornam claro e irreversível o caminho de fazer da política socioambiental e da economia uma única agenda, capaz de posicionar o Brasil de maneira consistente para operar as mudanças profundas que, cada vez mais, apontam o desenvolvimento sustentável como a opção inexorável de todas as nações.Durante essa trajetória, V. Excia é testemunha das crescentes resistências encontradas por nossa equipe junto a setores importantes do governo e da sociedade. Ao mesmo tempo, de outros setores tivemos parceria e solidariedade. Em muitos momentos, só conseguimos avançar devido ao seu acolhimento direto e pessoal. No entanto, as difíceis tarefas que o governo ainda tem pela frente sinalizam que é necessária a reconstrução da sustentação política para a agenda ambiental.Tenho o sentimento de estar fechando um ciclo cujos resultados foram significativos, apesar das dificuldades. Entendo que a melhor maneira de continuar contribuindo com a sociedade brasileira e o governo é buscando, no Congresso Nacional, o apoio político fundamental para a consolidação de tudo o que conseguimos construir e para a continuidade da implementação da política ambiental.Nosso trabalho à frente do MMA incorporou conquistas de gestões anteriores e procurou dar continuidade àquelas políticas que apontavam para a opção do desenvolvimento sustentável. Certamente, os próximos dirigentes farão o mesmo com a contribuição deixada por esta gestão. Deixo seu governo com a consciência tranqüila e certa de, nesses anos de profícuo relacionamento, termos feito algo de relevante para o Brasil.Que Deus continue abençoando e guardando nossos caminhos.Marina Silva"

sábado, maio 17, 2008

Alimento no mundo

Noticiário internacional vem destacando diariamente a crise de alimentos.
Analistas dizem que maior volume de consumo provocado por uma suposta melhora no nível de renda de pessoas do terceiro mundo, notadamente do Brasil, Índia entre outros seria um dos motivos. Outro fator destacado seria a produção de álcool etanol para produção de combustível que estaria ocupando extensas áreas antes dedicadas ao cultivo de alimentos.
Estes têm sido os fatores mais indicados, porém existe um terceiro e importante fator: O egoísmo e a má distribuição de renda que sempre prevaleceram na economia mundial. Caso eventualmente haja alguma melhora, e as populações mais pobres comecem a se alimentar melhor, as especulações voltam suas miras para fatores díspares.. porém acham perfeitamente normal que grande parte das populações pobres dos países em desenvolvimento comam mal, ou até morram de fome. Desta forma, mantêm-se a equação desejada e acomodada na economia..
Por uma sociedade mundialmente mais justa, fraterna e amplamente próspera onde alimentar-se seja uma condição perfeitamente normal!!