sexta-feira, outubro 31, 2014

A crise da água em São Paulo

Depois de ser entregue em parte ao capital privado, a estatal Sabesp deveria ter melhorado substancialmente seus serviços.

Mas não foi o que aconteceu. Nos últimos anos foi amplamente divulgado na imprensa, na tv, e eu não esqueci, os inúmeros rompimentos em canos de distribuição. 

A empresa perdeu cerca de 30 por cento da água que tratava. É como se tivesse 30 por cento de desperdício do sistema de abastecimento.

Agora vem o bônus, que não deixa de ser um "meia culpa".  Mas o que já se perdeu, não dá pra recuperar.

Surge a proposta do governo paulista, para a presidenta eleita, retirar os impostos do sistema de saneamento e abastecimento.

Mas enquanto a Sabesp não investia na melhoria de seus serviços, havia por outro lado, o investimento dos lucros em bolsas de valores. É o  que foi publicado.

E a tentativa de buscar água no rio Paraibuna, que serve o estado do Rio de Janeiro, solicitando que o uso da água seja declarado prioridade para o consumo humano, é algo conflituoso.

Por que se o estado do Rio de Janeiro não puder usar a água que sempre usou para gerar energia, para servir água para São Paulo, o estado paulista também não poderá usar toda água para gerar energia, pois também deverá priorizar o consumo humano.

Essa ideia parece ter um fundamento conflituoso, e não vem com conteúdo para gerar solução.

Nossas chances mais imediatas, seriam as próximas chuvas.  

Próximo passo, seria eu acho, analisar a possibilidade de trazer água, de onde tem muito e população reduzida para consumir: A região mais próxima nesta situação é o estado do Mato Grosso.

As dificuldades tecnológicas hoje, não são intransponíveis, seria possível interligar rios, represas, entre estados? nada tão distante, pois trazendo do Mato Grosso do Sul, há cidades paulistas vizinhas, e daí em diante interligando sistemas até chegar a todo estado.

Gostaria de ver essa possibilidade analisada e implementada. 

segunda-feira, outubro 27, 2014

Vitória da Democracia!

Uma vitória apertada, mas incontestável, do atual governo.

Aquela história propagada pela oposição de que o país estaria parado, a economia descontrolada, não colou.

Ressalto ainda o fato de que mesmo nos estados onde a coligação do PT não foi vencedora, não deixou de alcançar menos de 35% dos votos. 

O que demonstra um alcance em sua influência bastante significativo. Já a oposição em alguns estados obteve cerca de 20% dos votos.

Fato é que na região norte e nordeste, hoje se concentram as principais obras gigantescas no governo: Ferrovia norte sul, em funcionamento e com extensão em obras, hidrelétricas gigantes, e a transposição do rio São Francisco, obra que esbarra em interesses de coronéis da política. Sem contar indústria automobilística funcionando na região.

Essas sim são as razões para a grande margem de votos do PT e não somente como dizia a oposição, o bolsa família.

O discurso da presidenta, revela ainda o chamamento a união, e sobretudo a disposição de dialogar.

O Brasil, o povo brasileiro merece um governo estável, com uma oposição mais solidária e participativa, sem a agressividade de quem pretende a todo instante tomar o poder.

Melhor assim com um projeto sempre mais voltado para o aspecto social. Não confio na preocupação social do "mercado", que tem como única preocupação, ganhar cada vez mais.

Também acho que só o consumo, com riqueza concentrada, só traria frustrações.

Que o Brasil encontre seu caminho de prosperidade, equilíbrio e paz social.



sábado, outubro 25, 2014

Impressões do debate

Por força da tentativa sempre insistente, desde o início, do candidato Aécio, o debate foi em grande parte de acusações.

Incrível a cara de pau de quem acusa, como se fosse totalmente "honrado", como costuma falar o candidato da oposição, e com tantos processos debaixo do tapete que nunca vão a julgamento.

Acostumado a oratória, pois militou no congresso, no senado, Aécio fala como político, e se coloca como super herói, candidato à presidência, do tipo eu vou fazer isso e aquilo...

E numa ocasião, ao responder a uma das eleitoras indecisas, sobre saneamento, afirmou que iria reduzir impostos desse serviço para que se tornasse mais acessível.

No momento da réplica a presidenta o corrigiu: O candidato não vai fazer isso, pois estaria incorrendo em crime de responsabilidade fiscal.

Ou seja, existem no Brasil TRÊS PODERES, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

Neste momento está em disputa o cargo do executivo. Mas quem for eleito, não poderá fazer tudo o que quer assim como se fosse o único responsável por tudo.  

Ainda tem os estados e os municípios, então o candidato Aécio, embora tenha boa articulação verbal, não tem noção exata do que realmente pode fazer na presidência. Ou então se coloca como super herói para impressionar.

A presidenta Dilma, apresentou mais firmeza, técnica, administrativa, demonstrou maior conhecimento sobre projetos, e se defrontou muito bem, não apenas respondendo ao candidato, como também o questionando.

A ironia, e a raiva aparente de Aécio, ficou muito clara, e acho que aí é um aspecto que lhe tira muitos votos. Ele foi agressivo praticamente o tempo todo. Ainda tenta se fazer de vítima de agressões.

Ainda bem que já passou esse período, pois estava estressando. 

Quem sabe na próxima eleição, haja maior espaço para apresentar projetos, a forma como executá-los, em lugar de ataques mútuos.

sexta-feira, outubro 24, 2014

Votando consciente

Decido meu voto pelo histórico do candidato, e assim formei minha opinião.

O Brasil é um país que nem capitalista é, parece até mais uma espécie de feudalismo.

Por que em cada região tem um "dono da política" e se sente no direito de massacrar adversários.

No importante setor das comunicações, infelizmente vemos um grupo de magnatas, atuando como cabos eleitorais desde o início da campanha.

Só publicam comentários e notícias favoráveis ao seu candidato. E tudo disfarçado de jornalismo.

Uma vergonha, que mostra o atraso editorial no Brasil, que não acompanha o avanço democrático de suas instituições.

Acho inclusive que pensam numa espécie de golpe, mas que vão esbarrar na realidade suprema: Na democracia se vence pelo voto.

Condenação tem obrigatoriamente que ser precedida de provas, e amplo direito à defesa.

Não é possível aceitar que veículos de comunicação, se prestem a publicar condenações antes mesmo de o acusado ter acesso ao que lhe está sendo imputado.  

Parece mais um desespero, como vem sendo publicado amplamente #desesperodaveja o que não há de interferir na decisão dos brasileiros.

Já perceberam há algum tempo, as inúmeras formas de manipulação. 


quinta-feira, outubro 23, 2014

Seca ao lado da abundância de água

O jornal Nacional divulgou reportagem sobre a cidade de Rubineia, que está ressurgindo, agora com a seca,  parte que um dia foi inundada. 

Com a baixa da represa, vão surgindo trechos da estação de trem, de casas, e outros lugares.

Incrível é que esta cidade está bem próxima do Mato Grosso do Sul.  Parece que por lá há bastante água, para uma população proporcionalmente pequena.

Será que o brasileiro sendo uma federação de estados irmãos, todos do Brasil, não seriam capazes de estabelecer uma espécie de interligação?

Insisto no meu raciocínio, que se foi possível trazer um gasoduto da Bolívia, seria possível interligar rios, do Mato Grosso para abastecer parte de São Paulo. Por que não?



Agressões são identificadas por eleitores

Na reta final da campanha presidencial, parece que os eleitores identificam de onde partem as agressões verbais.

O candidato Aécio falou ontem à noite em seu espaço, como vítima de agressões por parte da candidata.

Mas quem era mesmo, que tentava afirmar que o atual governo fracassou, que a inflação estaria sem controle??

Todos sabem que fracasso não é um termo verdadeiro para falar do atual governo. Mesmo que discorde.

No sudeste vivemos um período de seca, e isto faz com que diversos itens de alimentação fiquem mais caros.

Aí para colaborar com o candidato dos donos dos meios de comunicação, também enviam repórteres aos supermercados para comentar preços de verduras, etc...

Agora falar da falta de água, como descaso no planejamento de obras para obtenção de outras fontes... aí é tentar jogar a culpa do que ocorre com a natureza no governo de São Paulo...

As pessoas sabem identificar o que acontece, e a manipulação midiática.

quarta-feira, outubro 22, 2014

Campanha presidencial

Temos mais alguns dias de confrontos de pontos de vista, e mais uma vez polarizados: Azul e Vermelho.

Tem gente grande que estará no bolo de qualquer jeito. Por que investe nos dois lados.

Seria sim, muito importante que no próximo mandato fosse discutida, e até realizado plebiscito, para mudar as formas de arrecadação nas campanhas, e outros temas, para que as eleições sejam mais aperfeiçoadas.

No momento é o que temos, quem  tem opinião formada, a grande maioria, e os que se dizem indecisos, que ninguém sabem o que vão digitar na hora do voto. 

Em breve só um passará. E é bom que nos acostumemos com essa ideia, pois quem ganhar terá sido eleito pelo voto direto.






Seca, ainda sem solução

Pela fala do governador de São Paulo, os próximos passos para tentar resolver o problema da seca, serão de construir mais represas para reservar água da chuva. 

Mas que chuva?

Deveria existir outras alternativa, justamente para longos períodos SEM CHUVA.

Será tão impossível pensar em interligar outros rios de estados pouco mais distantes, e com abundância de água?

E o projeto de despoluição do rio Tietê Pinheiros?





Somostodosculpados?

Mais algumas fotos mostrando jornalistas fotógrafos atingidos por balas de borracha, ao cobrir manifestações.

Parece que as balas de borracha tem direção certa: A democracia. Uma tentativa de barrar o direito de informar, que o Sindicato dos Jornalistas de São Paulo está combatendo!

Alex Silveira fotógrafo que praticamente perdeu a visão de um olho. Ao lado a foto do momento em que foi atingido por bala de borracha. Atingido em maio de 2000, seu processo contra o Estado de São Paulo só foi julgado em segunda instância este ano, e a justiça o condenou, responsabilizando o fotógrafo pelo próprio ferimento, decisão que fere na realidade a própria democracia.

Sérgio Silva fotógrafo que perdeu a visão de um olho. Ao lado apoio de jornalista e da atriz Sonia Braga.

Fotógrama Giuliana Vallone atingida por bala de borracha. Ao lado Osmar Bustos baleado nas costas.

Repórteres fotográficos protestam durante cobertura do campeonato Brasileiro de futebol.

terça-feira, outubro 21, 2014

Brasileiros querem respostas

Depois de três debates, e das novas pesquisas, que colocam a presidenta Dilma à frente, parece que as questões levantadas diretamente ao candidato de oposição, precisam ser respondidas:

E todos os casos envolvendo gente de seu partido, (metrô, cptm, mensalão mineiro, pasta rosa, etc...) ?

Os brasileiros querem uma resposta, como podem esconder, simplesmente abafar esses casos?

Só um trecho do rio Pinheiros

Em tempo de falta d!água, um trecho do rio Pinheiros causa preocupação, apenas este para mostrar o descaso. De todos.

Da população que joga tanta lixo nas ruas, que depois são arrastados pelas bocas de lobo, e pelo governo que mal faz o básico. 

Parece que despoluição é coisa impossível de resolver, mas quando se vê exemplos de outros países, como Inglaterra, França, Coreia, que conseguiram, por que aqui não dá certo?





#Somostodosculpados



Uma decisão inédita do Tribunal de Justiça de São Paulo, causou indignação entre os jornalistas, e atinge diretamente o direito da categoria de cobrir eventos e informar. 

O repórter fotográfico Alex Silveira foi considerado culpado, por ter levado um tiro de bala de borracha em seu olho, disparado pela tropa de choque da polícia militar.

Alex perdeu praticamente sua visão, restando cerca de 20% apenas, e tentava desde o ano 2000, responsabilizar o estado pelo episódio. 

Depois de vencer na primeira instância, viu seu processo revertido e assistiu atônito à decisão final da Justiça de São Paulo.

Em maio de 2000 Alex Silveira cobria manifestação de professores na avenida Paulista, e durante o evento, foi atingido. 

Uma dor insuportável, que o fotógrafo diz não ter palavras para explicar. Soube também que quando a dor é muito forte há o risco de parada cardíaca. Ele correu o risco de morrer, devido a um ato imprudente, inconsequente, e que para espanto de todos a Justiça pretende proteger.

Não foi o único, nesta coletiva à imprensa, outro fotógrafo, Sérgio Silva, esteve presente, mostrando também seu olho, do qual perdeu totalmente a visão, ao cobrir as manifestações de junho de 2013.  Seu processo ainda está na Justiça paulista.

No caso do fotógrafo Alex, seu processo vai agora para Brasília para o Superior Tribunal, pois ele garante que vai até o fim, em busca da reparação.

A Justiça considerou que o fotógrafo assumiu o risco de se ferir ao cobrir a manifestação. E quem atirou na altura da cabeça, não assumiu nenhum risco?

O Sindicato dos Jornalistas de São Paulo apóia integralmente os colegas atingidos, e sai em defesa do direito de informar e ser informado, princípios básicos da democracia, que estão agora em risco, com uma decisão desta natureza.

Assim deu início a campanha #somostodosculpados










segunda-feira, outubro 20, 2014

Maior seca em São Paulo e no sudeste-

A falta de chuva na região sudeste, está deixando a maior cidade do país, quase sem água. Já há municípios, como Itú, onde a falta d!água interrompe o fornecimento por até dez dias para moradores. 

Já é alvo de protestos raivosos, pois ninguém vive sem água.

Não se ouve opiniões de especialistas no assunto, principalmente sobre alternativas.

Será que o mais indicado é só olhar para os lados e ver, de qual local mais próximo se pode trazer água?

Não sei sobre viabilidade técnica, mas onde há água em abundância e proporcionalmente pouca população, seria o estado de Mato Grosso, e Mato Grosso do Sul.

Penso que se foi possível criar um gasoduto da Bolívia para o Brasil, seria também viável, quem sabe, trazer água desta região para abastecer as principais represas de São Paulo.  Seria possível?

A seca deste momento é grave, e não se sabe se isto vai se repetir mais adiante. 


O fato é que em momento eleitoral como o que vivemos, grande parte dos veículos de comunicação estão empenhados, em ressaltar seu candidato. Assim como o mercado financeiro.

Mas transmite pouca preocupação com a crítica falta d!água. 

sábado, outubro 18, 2014

A irmã do candidato também demite

Quando assisti ao debate entre os presidenciáveis,  não estava ainda ligando os fatos, mas depois algo me chamou atenção:  A respeito da irmã do candidato Aécio.

Lembrei do livro "condenado a falar" do jornalista Jorge Kajuru.  Ele descreve que foi demitido no ar, da tv bandeirantes, devido a uma ligação feita de Belo Horizonte que teria sido da irmã de Aécio.

Na ocasião, havia uma partida amistosa entre Brasil e Argentina, e o jornalista estava na entrada do estádio, junto a um grupo de cadeirantes, que não conseguiam entrar por que  os lugares estavam todos ocupados, devido a grande número de convidados do então governador.

O jornalista iniciou a reportagem, mas foi interrompido, devido a entrada do espaço comercial.

E foi nesse momento que houve a tal ligação, conforme relato no livro pelo autor. Na ocasião, ainda segundo o jornalista, a emissora negociava uma dívida com o governo mineiro.

Kajuru, não foi chamado para retomar a reportagem e ficou sabendo depois de sua demissão.

Campanha presidencial

Cada vez mais difícil ouvir jornalismo em rádio, parece que nem existe mais a preocupação com o que pensam os ouvintes: emissoras estão se tornando porta vozes de um único candidato.

Só entrevistam pessoas que apoiam seu candidato, só se faz comentários favoráveis a esse candidato, e só se fala da expectativa do mercado financeiro em favor do mesmo candidato.

E jornalismo que se espera, quase nada, só para outras matérias, policial, cotidiano, trânsito, etc.




quarta-feira, outubro 15, 2014

2º turno, opinião que não sai na mídia

SEG, 13 DE OUTUBRO DE 2014 13:33   PDFImprimirE-mail
Os jornalistas e o segundo turno - a opinião do Sindicato
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O Brasil se prepara para a realização do segundo turno das eleições presidenciais quando se defrontarão dois projetos políticos diferentes para o país. De um lado, o representado pela presidenta da República, Dilma Rousseff (PT), que se compromete a não mexer em nenhuma conquista dos trabalhadores e, de outro lado, o do senador Aécio Neves (PSDB), candidato das elites brasileiras, com amplo apoio das empresas de Comunicação.
Isto ficou comprovado em Minas Gerais, conforme denúncia dos Sindicatos dos Jornalistas e dos Trabalhadores Administrativos daquele estado, de que os jornais Estado de Minas e Correio Braziliense, integrantes dos Diários Associados, convocaram pela intranet os trabalhadores a participarem de atos de campanha a favor de Aécio Neves.
A desfaçatez dessa atitude é ainda mais chocante pois o ex-governador mineiro ficou conhecido por perseguir jornalistas que ousavam publicar textos que não o agradassem.
Os jornalistas, em particular, não têm boas lembranças dos governos do PSDB. Que o digam os oito anos de FHC, quando a categoria perdeu o direito à Aposentadoria Especial, prevista na Lei nº 3.529, de 13 de janeiro de 1959, sancionada pelo então presidente Juscelino Kubsitschek, que permitia que os profissionais se aposentassem com 25 anos de serviços.
FHC e o então ministro Reinholds Stephanes revogaram, na chamada Reforma Previdenciária, através da Medida Provisória nº 1.593, de 11 de outubro de 1996, o direito à Aposentadoria Especial e, para piorar, as novas regras sequer garantiam o direito adquirido pois, para fazer valer a contagem na hora de aposentar, é necessário ainda hoje entrar na Justiça.
Em 20 de julho de 1999, o governo FHC tomou outra medida contrária aos interesses dos jornalistas ao vetar o Projeto Lei 307 de 1995 que transferia do Ministério do Trabalho para a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) a atribuição de conceder o Registro Profissional, o MTB. Caso a medida fosse implantada, o impacto negativo da decisão do STF de extinguir a necessidade do diploma teria causado um estrago muito menor para a categoria.  Além disso, representaria um passo importante para a regulamentação da profissão pois permitiria uma fiscalização mais rigorosa sobre o mercado de trabalho.
A política tucana de Comunicação também causou estragos em São Paulo. Enquanto o governo do PT criava nacionalmente sua emissora pública, a TV Brasil, a administração do PSDB, a partir de 2010, sucateou a TV Cultura. Pelas mãos de João Sayad, presidente da Fundação Padre Anchieta, o governo demitiu cerca de mil trabalhadores, boa parte de jornalistas, encolheu a grade de programação e sucateou a emissora.
Além desses fatos, o candidato a vice-presidente de Aécio, Aloysio Nunes, foi um dos poucos senadores a votar contra a PEC do Diploma, se posicionando frontalmente contra a categoria.
Na área trabalhista, as idéias tucanas também são lesivas aos trabalhadores. O coordenador da área econômica de Aécio, responsável pela política econômica do segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso (FHC), Armínio Fraga, não esconde o que pretende para o Brasil, caso o candidato tucano saia vitorioso. Ele considera que o salário mínimo “cresceu muito ao longo dos anos”.
Não é de hoje que expoentes do PSDB sinalizam em flexibilizar a CLT, inclusive com o congelamento do valor do mínimo e com mexidas nos salários em geral.
O movimento sindical não é linha auxiliar de partidos políticos, mas, para melhor cumprir sua função de proteger direitos e avançar na melhoria das condições de trabalho precisa fazer opções políticas.
Assim, a decisão de apoiar a reeleição da presidenta Dilma Rousseff  é a melhor alternativa para todos os trabalhadores.
Esta escolha também se dá em função de que o governo petista não demoniza o debate sobre a Comunicação e não confunde regulação com censura. Essa confusão é feita de propósito por inimigos da democracia que pretendem interditar o debate e, assim, impedir o processo de democratização da comunicação.
Por tudo isto, a melhor opção é a continuidade do atual projeto de governo que está aberto ao diálogo com as forças populares e sindicais e facilite o debate sobre a reforma política.
Ao contrário, a vitória do PSDB representa o fortalecimento das grandes empresas de Comunicação, dificuldades ainda maiores para avançar nas conquistas trabalhistas e para conquistar a aprovação da volta do Diploma.

mercado

As ideias resumidas no "livre mercado" são aquelas que se apoiam no pensamento original da pequena comunidade de banqueiros.

Estes não demonstram qualquer responsabilidade sobre consequências sociais, dessas regras. Do tipo: quem pode mais chora menos.

A humanidade deve alterar urgentemente seu paradigma: ao invés de mercado, a vida, em primeiro lugar.

As pessoas precisam ser tratadas com toda dignidade, à partir daí, buscarem tudo que desejam de melhor.




Versão do debate

Assisti ao debate promovido pela Bandeirantes, até o final.

Algumas intervenções do sr. Aécio me lembraram o movimento estudantil, que vivi no final dos anos 70.

Tentando mostrar que sua oponente estaria "confusa".

Por que não assume de vez sua posição em relação a bancos públicos?  

Pois se são tão favoráveis ao "livre mercado total", então deveriam expressar todos os detalhes desta posição.

Mas aí certamente, deve entrar em cena, o medo de confrontar os interesses de uma grande parcela da sociedade, especialmente a que ganha até 2 salários mínimos, e que se beneficiam de financiamentos exclusivos, só disponíveis em bancos públicos.

Realmente neste país, hoje só investiga casos de corrupção contra o Pt.  

Digo isto, pois até hoje não consegui saber de datas para julgamento dos inúmeros casos desta natureza contra outros partidos que foram divulgados na mídia.

Acho que TODOS OS CASOS deveriam ser julgados.

Mas a mídia ao que parece tem lado, e focaliza integralmente somente o que interessa, abafando, não tratando de forma alguma os que pretende camuflar.


sábado, outubro 11, 2014

12 de Outubro

Domingo dia 12 de outubro não é somente dia das crianças, mas dia da padroeira do Brasil: Nossa Senhora
Aparecida. 


A sua benção mãe querida!

Futebol: Brasil x Argentina

A vitória da seleção brasileira, por si só, já contenta o público e até a crítica. 2 x 0 ,  foi merecido, mas jogadores brasileiros persistem no velho defeito.

Pelo menos três jogadores abusaram do individualismo, em várias ocasiões estragando jogadas de contra ataque, facilitando a marcação adversária:

David Luís, Neymar, Wiliam, quantas vezes durante a partida, esses jogadores tiveram a bola nos pés, invadiram o campo adversário, mas terminaram perdendo a bola, por não fazer o mais simples: passar a bola.

Se este defeito um dia vier a ser corrigido, acho que muitas jogadas resultariam em lances de efeito, no gol, ou bem perto.


Cabresto midiático

Não é exagero dizer que em grande parte a mídia, ou melhor dizendo, os donos da mídia, tem seu candidato.
Tudo bem, se fizessem o trabalho com imparcialidade. O que nunca acontece: focalizam somente o lado que lhes interessa, e ignoram quaisquer denúncias que possam prejudicar suas preferências.

Há nisso tudo, uma espécie de "cabresto midiático", uma tentativa de aliciar a opinião pública através da insistência em focalizar tudo de errado contra quem lhes convém.  


QUI, 09 DE OUTUBRO DE 2014 14:03   PDFImprimirE-mail
SJSP repudia pressão a jornalistas para apoiar Aécio
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O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) se solidariza com os jornalistas dos jornais Estado de Minas e Correio Braziliense, pertencentes ao grupo Diário dos Associados, que por meio de um comunicado na rede interna de comunicação (intranet) foram pressionados pela direção dos veículos a participar de atos de campanha em favor do candidato à presidência da República pelo PSDB, Aécio Neves.
O Sindicato dos Jornalistas de São Paulo repudia a atitude tomada pela direção do Diário dos Associados e reitera que qualquer tipo de pressão aos jornalistas deve ser denunciada. O Sindicato dos Jornalistas no Estado de Minas Gerais divulgou uma nota, nesta terça-feira (09), contra a coação dos profissionais pelo Diário dos Associados.

Leia a nota do sindicato mineiro:
Os Diários Associados divulgaram na intranet uma convocação, assinada em nome dos "funcionários", para a participação de uma caminhada a favor do candidato Aécio Neves, no sábado, com todos vestidos de azul ou amarelo, cores do PSDB. A mesma convocação  está sendo feita por apoiadores da campanha tucana por meio das redes sociais e Whatshap.
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais e o Sindicato dos Empregados da Administração das Empresas Proprietárias de Jornais e Revistas de Belo Horizonte esclarecem aos trabalhadores que ninguém pode ser obrigado a participar de ato de campanha de nenhum candidato a cargo eletivo.
Qualquer tipo de pressão deve ser denunciada para que sejam tomadas de medidas jurídicas cabíveis para resguardar o direito ao voto dos eleitores. As duas entidades também esclarecem que os Diários Associados não falam em nome dos trabalhadores. O voto dos mineiros é livre. 
Kerison Lopes
Presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais
Marco Antônio Jacob
Presidente do Sindicato dos Empregados da Administração das Empresas Proprietárias de Jornais e Revistas de Belo Horizonte

quarta-feira, outubro 01, 2014

A propaganda política está terminando

Mas ainda tem uns lances para rever:




Chegando o dia D

Desta vez optei por apreciar, silenciar e analisar. Estou sem motivação para avaliar a atividade partidária. 

Prefiro tentar enxergar as possibilidades de melhoria de vida das pessoas, de progresso verdadeiro.

Entretanto a data mais importante há de ser o próximo dia 12 de outubro, dia da minha mãe querida, a padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida.

E a ela elevo minhas intenções: 

LIVRAI-NOS da ganância desmesurada, da atividade predatória do dinheiro contra a qualidade de vida. Abençoai os filhos desse imenso país.