quarta-feira, agosto 29, 2018

Você digitou no celular, enviou, mas..quando viu ...

Tanto trabalho pra digitar uma mensagem mais longa, tentando colocar as vírgulas pra facilitar a compreensão , mas ... quando você vai ler o que acabou de enviar...

O susto: várias palavras foram trocadas e a mensagem em boa parte perdeu o sentido.

Será que só eu notei isso? 

De jeito nenhum. Esta é uma das coisas que a maioria das pessoas que se comunicam pelo celular, se depara todos os dias.

Parece que os insensíveis nesta questão, são esses desenvolvedores ocultos. 

Quase impossível achar um assim na sua frente, pra poder reclamar disso.  

Mas como assim, o que eu digitei, mudou completamente?

Também estou procurando esse ou esses desenvolvedores de sistemas de textos em celular, não sei se vou encontrar um deles...  

Resolvi abordar esse assunto, e levar desde já a reclamação de milhares de usuários: Parem de mudar as palavras que digitamos!!!  

Bem que esta palavra opcional, que chega até a mudar o sentido da mensagem, poderia ficar num trecho acima, para que o usuário eventualmente pudesse até substituir por aquela que acabou de digitar, se achasse melhor.

Agora simplesmente, ver aquilo que você digitou mudar abruptamente, sem que você possa evitar na velocidade em que o tema exige... 

Aí é demais, mexe com os nervos, faz a pessoa perder tempo se explicando em nova mensagem. Coisa que já virou corriqueira.

Quem sabe esses desenvolvedores ainda possam alterar essa fórmula, para facilitar a vida de quem usa o celular para enviar mensagens.

Deveria ser esta a missão desses desenvolvedores: FACILITAR A VIDA DAS PESSOAS.

quinta-feira, agosto 16, 2018

Violência do golpe;

O golpe que assolou o Brasil desde 2016, vem produzindo efeitos na população, principalmente por sua extrema VIOLÊNCIA.

Mas... que violência? 

A violência psico-social. Aquela em que a articulação entre poder político, mídia, alta corte da justiça, se unem e formam um organismo único, agilizando de forma inesperada a difamação, e a condenação.

O que vem ocorrendo no Brasil, é de espantar. Autoridades, saem de seu posto, fazem ligações, intervém em outro poder, para assegurar que a vítima de sua articulação, no caso o ex presidente Lula, permaneça preso.

A população, diante de tamanha articulação fica sob efeito desta overdose de aplicações psico sociais, que atingem em cheio o pensamento de todos.

Se em 1964 o golpe veio com violência física, este mais moderno, vem com AÇÃO PSICO SOCIAL, que também deve ser estudada profundamente.

Como se sabe o golpe já é tema de estudo em universidades, no Brasil, e na Inglaterra.

A violência do noticiário, onde as grandes emissoras, simplesmente escolhem o que a população pode ver.

A violência de ver a entrega de importantes empresas brasileiras aos interesses multinacionais, como favorecimento de isenção de impostos... 

Corte de verbas para saúde, educação, aumento do desemprego, da miséria.

Ameaças de privatizações de importantes empresas, lucrativas e de grande significado ao desenvolvimento do país, como Correios, Petrobras, e tudo que interessa às multinacionais.

Notícias favoráveis ao presidente cassado, difamado e encarcerado, simplesmente não entram para a grade televisiva.

Uma entrevista de um prêmio nobel da paz, como a de Adolfo Pérez Esquivel, esclarecendo sua opinião sobre o golpe no Brasil, e América Latina, é ignorada.

Ao mesmo tempo processos contra representantes das oligarquias, são encaminhados para suas cidades, paraísos onde sempre reinaram, governando com todas denúncias, à vontade...

Mas qualquer declaração contra aqueles perseguidos pelo golpe, são elevadas ao grau máximo de destaque.

Processo de violência psico social, que vem ocorrendo também no Equador onde já houve até o pedido de prisão do ex presidente Rafael Correa, e na Argentina, onde tentam criminalizar a ex presidente Cristina Kirschner.

Não há dúvidas, sobre a articulação golpista: até "concedem" o direito à defesa, mas sem que qualquer argumentação seja levada em conta. Só um teatro para parecer que houve alguma chance...

Por trás do golpe, começa a surgir a figura do grande chefe: Um enviado do império americano, para discursar nas terras da colônia.

Os brasileiros até aqui assistem a tudo, meio incrédulos, atônitos, tentando seguir em frente, e enxergando a subtração de seus direitos, o aumento da opressão econômica, e ainda sem aquela necessária chama de revolta capaz de promover o levante contra esta violência.

Não divulgar fatos, deixar de comunicar notícias de fatos, é uma violência. Articular no poder, com canetadas decisórias, com amparo da mídia, patrocinada pelos grandes da economia, é a maior de todas as violências.

A violência psico social.

quinta-feira, agosto 09, 2018

Correio é um negócio como outro qualquer?

Já ouvi político de destaque afirmando isso: Correio é um negócio como outro qualquer.

Também já ouvi candidato dizendo que...."Correio não tem jeito tem que fechar mesmo, ninguém quer comprar, tem que fechar..."

Como pode ser tão ignorante assim...

Se alguém olhar somente para o centro urbano mais desenvolvido de São Paulo, e fixar nisso, vai achar que Correio é um negócio como outro qualquer.

Mas se olhar para o país inteiro, em todos estados, as áreas mais longínquas... vai mudar de ideia.

Digamos que nas cidades onde há maior volume de tráfego de encomendas e cartas, uma atividade de entrega de remessas pode ser mais lucrativa.

Daí arrecadar para suportar bancar o mesmo serviço nas cidades mais distantes, com  menor volume de remessas e dificuldade de acesso.

Essa é a diferença de um negócio para um setor que precisa atender TODAS REGIÕES  e TODA POPULAÇÃO, para simplesmente um negócio lucrativo que acontece somente em grandes centros bem desenvolvidos.

Ninguém vai querer mesmo comprar uma empresa, que na realidade atende ao país inteiro, e portanto existe em amplas áreas onde não dá lucro. Mas tem uma importante função social de integração do país.

Alguns mais espertinhos dizem que isso é mimimi... fácil falar pra quem só está de olho aceso para abocanhar somente lucro.

Mas como ficam os brasileiros das cidades mais distantes, e que precisam também adquirir produtos, e remessas via web para serem entregues via Correio?  então só serão atendidos aqueles que vivem em grandes centros, os mais desenvolvidos?

Para deixarem de dizer besteiras, tentem aprofundar mais nos temas que tratam.

Outra coisa, é o monopólio na entrega de cartas. É o único que o Correio brasileiro ainda possui. E tem lá sua razão de ser.  Não é uma atividade de todo lucrativa, também somente nos grandes centros.

Há uma intensa remessa desses serviços, por parte de empresas. Então engana quem sai por aí dizendo "ninguém manda mais cartas". Quem trabalha nos Correios sabe que isto não é verdade.

O contra ponto a isto é: Há quanto tempo você não abre sua caixa de spam no seu endereço eletrônico?  Pois é justamente por isto que empresários, enviam por correspondências seus resumos de serviços, documentos etc...

E eis aí uma atividade que necessita muito de pessoal, e boa parte das empresas preferem atuar no ramo de remessas de objetos. Onde não há monopólio, a concorrência é livre. 

Porém essas empresas, mantém uma "parceria" com os Correios, pelo óbvio motivo de que não vão onde os Correios conseguem chegar.

Daí a razão de "ninguém querer comprar", quem quer exercer uma atividade que não é lucrativa?

E quem é que vai encerrar uma atividade que é importante para os brasileiros?

Devido ao crescimento do mercado de postagens, via internet, esta atividade despertou a ganância de vários grupos, mas somente nos grandes centros. 

Esses grupos logo enxergaram o maior destaque nessa atividade: Os Correios brasileiros.  

Daí a pressão contra essa empresa, para que possam tomar esse mercado.

Mas somente onde é mais lucrativo.

As pessoas precisam ficar mais alertas a isso, à intensa movimentação de ideias, sobre setores, onde há interesses em jogo. Nem tudo que reluz é ouro.

Mas o que é importante e fator de desenvolvimento ao país, precisa ser preservado. 


O que define uma grande nação;

Estamos agora discutindo com mais intensidade os rumos do Brasil para os próximos anos.  

Virou lugar comum falar do Brasil que se quer, óbvio falamos do que mais ouvimos, a corrupção, todos querem um país sem corrupção. Menos aqueles que ainda querem abocanhar alguma coisinha...

Existem entretanto alguns aspectos que formam a base para uma grande nação, eu destaco QUATRO DELES:

1) SAÚDE,

2) EDUCAÇÃO,

3) HABITAÇÃO,

4) TRANSPORTE

Para um país crescer e ser uma nação verdadeiramente justa, o ESTADO, precisa oferecer de maneira ampla e atendendo à TODA POPULAÇÃO, saúde, educação, em todos os níveis, até universitário.

Precisa tratar a questão da habitação, não como um negócio como outro qualquer, mas como uma necessidade básica, e que toda população precisa ter acesso.

Se o Brasil prosseguir nesse rumo em que tudo tem que gerar lucro, chegaremos a uma sociedade inóspita, um lugar muito difícil de se viver.

Onde uns alcançam mas terão dificuldades de sobreviver diante da violência social contra uma grande parcela, que não terá acesso a esses bens tão necessários e básicos à vida.

O transporte também é fundamental, devendo ser o mais amplo, e em diversas modalidades, rodoviário, ferroviário, marítimo. 

Países onde se oferece boa qualidade de vida, conseguem atingir ótimo padrão de oferecimento desses serviços.

Exemplo; Canadá, Suécia, Japão, Austrália, e tantos outros. 

Por que não podemos ter esse padrão de vida aqui?

Justiça Social, abrange isso, esse acesso amplo e facilitado à saúde, educação, habitação e transporte.

Já tem político que acha que pode melhorar o padrão de serviços privatizando tudo. 

Em São Paulo já se chegou a propagar a ideia de que até cemitério deve ser privatizado. Fico imaginando a propaganda que fariam ...

Quem sabe um morto sorrindo ao lado de um caixão, dizendo que neste cemitério pode se ter uma morada tranquila... haaa haaaa haaaaa....

Eu hein... se tudo tiver que render lucro, aí o ser humano não será o primeiro na lista das preocupações de um estado, mas só a figura do lucro.

É disto que precisamos tratar. O que é função do estado oferecer, e proporcionar o mais amplo acesso.