quarta-feira, março 14, 2018

Correios: Funcinários vão pagar a conta. Mais uma vez!

Depois do escandaloso rombo no Postalis, que remonta a cifra de 6 bilhões de reais, agora os funcionários dos Correios terão que pagar pelo plano de saúde, que sempre fez parte da composição salarial, das mais baixas entre empresas estatais.

De uns quinze anos passados até o momento, foram várias as administrações políticas danosas à empresa.

Seus mais de 120 mil funcionários, foram sendo reduzidos, e hoje cerca de 100 mil ainda persistem, e diante do aumento significativo da demanda, tanto de postagens nacionais, como as postagens de encomendas vindas do exterior, especialmente da China, todos estão muito sobrecarregados.

Pouco investimento nas condições de trabalho, e contratos duvidosos, gastos excessivos em contratos de publicidade, troca de logomarca, patrocínios como do futebol americano, e outras extravagâncias, a empresa hoje estaria em dificuldades financeiras, segundo divulga sua direção e o próprio ministério, comandado pelo ex prefeito de São Paulo,  Kassab, das piores gestões que a cidade já conheceu.

Agora o Tst decidiu, e não foi matéria unânime, que os funcionários terão de pagar pelo plano de saúde. Mesmo que isso já fizesse parte do Acordo Coletivo firmado em outubro de 2017.

Fato inédito, uma revisão no acordo coletivo já firmado ano passado. 

Agora funcionários mais uma vez estão condenados a pagar uma conta, que não produziram, não canetaram os abusos, os gastos excessivos, mas aqueles que deveriam zelar pela justiça do trabalho, resolveram pender para argumentação de quem dirige, com todos exageros que se pratica no mundo político.

Cada vez mais vemos um país voltado para sua casta feudal política, que a tudo consome, e por onde passa não nasce grama.

E quem trabalha e leva a empresa nas contas, fica com a responsabilidade de pagar os débitos que não causou.


segunda-feira, março 12, 2018

Greve nos Correios e a mídia tendenciosa;

A greve nos Correios pode ser vista hoje por vários ângulos. 

Do ponto de vista REAL, torna-se desumano sugerir que a categoria dos funcionários ecetistas, ganhando em média 1.600 (hum mil e seiscentos Reais) possa perder mais uma parte de seus salários pagando pelo plano de saúde.

Além do mais já sofrem com a redução de funcionários, e sobrecarga de trabalho. Sucateamento da empresa por administradores políticos, com interesses que não coincidem com a empresa estatal que possa atender à TODA POPULAÇÃO.

Mas vejamos, hoje a mídia está "endeusando" o ministro henrique meireles, que teria colocado a economia brasileira nos "trilhos", mesmo com mais de 12 milhões de desempregados, e outros 12 milhões de SUB EMPREGADOS. 

AINDA CONVIVEMOS COM A AMEAÇA DE UM SUPER ARROCHO SALARIAL DIANTE DOS OLHOS  DE TODO MUNDO!

Cálculo simples: Henrique meireles é do partido do Kassab, que comanda o ministério das comunicações, ciência e tecnologia.

Este ministério comanda os Correios. 

Então aí está a primeira covardia midiática, é certo que determinados comentaristas que elegem o estado como inimigo comum da população, e dizem que o "mercado" é o grande amigo, vão descer a lenha nos grevistas funcionários dos Correios.

Seguem à risca a cartilha do interesse dos mega patrocinadores da grande mídia. Bancos na linha de frente, os grandes beneficiados por este plano econômico de miséria para população, redução drástica nos investimentos em saúde e educação.

Falam da influência política de grupos  no estado, e também no sindicalismo do funcionalismo público.

Mas tentam omitir, a ENORME INFLUÊNCIA POLÍTICA NOS BASTIDORES DA MÍDIA.

Agora mesmo, o ministro Kassab será o "ilustre" entrevistado da emissora bandeirantes, com participação do chefe geral do jornalismo da emissora. 

Então não podemos esperar outra coisa, quando surgir os "comentários".

Na realidade a mídia, com seu jogo de interesse, e as notícias baseadas nisso, é também uma inimiga da população, quando desinforma, ou transmite notícias deformadas.

A greve nos Correios é por motivação JUSTA, ninguém pode suportar sobrecarga de trabalho, sucateamento da empresa que ama trabalhar, precarização das condições de trabalho, e ainda mais A REDUÇÃO DE SEUS SALÁRIOS.

Todos querem que a empresa possa atender plenamente a população, entregando suas cartas e encomendas em dia. 

Menos os políticos de plantão, com outros intrere$$es.





domingo, março 11, 2018

Greve nos Correios, sabe porque?

Redução no quadro de funcionários, último concurso foi em 2011, e nada de contratação, AUMENTO SIGNIFICATIVO NA DEMANDA DE POSTAGENS, tanto interna, quanto aquelas vindas da China.

A redução no quadro de funcionários, vem produzindo sérios danos na qualidade do serviço prestado, os carteiros gostariam de passar TODOS OS DIAS nas ruas entregando cartas e encomendas. Mas não há como.


Sobrecarga de trabalho e agora REDUÇÃO NOS SALÁRIOS. 

Esta a receita da má gestão que vem sendo empreendida nos Correios. 

Quem em sã consciência aceitaria, essa receita: 
Sobrecarga de trabalho, aumento na demanda que pressupõe aumento de $$$ faturamento, e a choradeira da direção, querendo cobrar pelo plano de saúde, produzindo um corte nos salários que pode chegar a 35%...

No último acordo coletivo a categoria aceitou um reajuste de apenas 2,07% para permanecer com os demais benefícios.

Agora a direção dos Correios recorre ao TST para tentar impor cobrança no plano de saúde, além da retirada de pais, e aumento no compartilhamento no uso do plano.

De cara já cabe uma pergunta que todos querem saber: - SE HÁ AUMENTO DE DEMANDA COM ENCOMENDAS PARADAS NOS CENTROS DE DISTRIBUIÇÃO, PARA ONDE VAI O DINHEIRO ARRECADADO NOS CORREIOS?

Você acha viável ir até um revendedor de gás e tentar comprar um botijão de gás de cozinha ao preço de 2015?

Então já deve saber que não se pode viver com salário daquele ano em pleno 2018.

E pra finalizar, será que algum brasileiro acredita que políticos, atuariam numa estatal para melhorar a administração...?

Funcionários dos Correios gostariam de contar com uma administração comprometida com o engrandecimento, desta importante estatal, para atender a TODOS BRASILEIROS, sem distinção.

Mas parece que o próprio governo não tem esse interesse, e ainda conta com as mentiras que muitas vezes a mídia reproduz.

sábado, março 03, 2018

Turbulência nos Correios

Temos assistido a inúmeras reportagens sobre os Correios, notadamente sobre as deficiências na entrega de mercadorias e cartas.

A posição dos sindicatos da categoria, e mais especificamente do Sintect SP, que abrange a região mais intensa em termos de fluxo postal, é de que há um ENORME DÉFICIT DE FUNCIONÁRIOS.

A direção da Ect não quer admitir esse déficit e também diz não pretender contratar.

Então há aqui um dilema, que rumo os Correios poderão tomar?

Existe a proposta dos funcionários e suas representações, e da frente parlamentar em defesa dos Correios como empresa pública. 

Essa posição reitera a necessidade de se aperfeiçoar, de contratar mais funcionários, há também um projeto de lei, que obrigaria todo órgão público da esfera federal a contratar exclusivamente os serviços dos Correios.

Essa visão aposta na empresa estatal, para atender TODA POPULAÇÃO, mesmo aquela que se encontra em locais de difícil acesso, ou de complicado acesso, e que não se torna lucrativo.

Há outra visão, a do universo político neo liberal, que domina o poder no momento, que pretende entregar toda atividade LUCRATIVA do estado às mãos de empresários, que obviamente fazem pressão para que isto aconteça.

O problema nesta última visão é que empresários somente se interessam pelo que DÁ LUCRO, e desprezam o que possa representar prejuízo. Invariavelmente querem empurrar isto para o governo, em última instância para o bolso do contribuinte.

A última alteração na lei das estatais impede a indicação política em empresas do governo, mas o temer deu um "jeito" de driblar e indicou "mais um". 

Isto é que tem sido o grande dano, ao desenvolvimento dos Correios.

Hoje a estatal atende com precariedade à população, há contratos duvidosos envolvendo soma astronômica, como um deles na ordem de 850 milhões de Reais, já divulgada na imprensa.

Então parece não haver interesse em melhorar e aprimorar a empresa pública.

E ao invés de contratar, promovem planos de demissão voluntária.  Ao contrário de promover o emprego entre a população, o governo parece interessado em DESEMPREGAR, e entregar ao setor privado, para enxugar ainda mais e precarizar. 

Como já fazem as operadoras de telefonia celular: só funciona onde intere$$a.

E AGORA A CEREJA DO BOLO DA DESTRUIÇÃO:

A direção pretende através do TST, aprovar cobrança do plano de saúde. Um setor na empresa que foi privatizado, e é comandado por uma operadora terceirizada, que também vem servindo como cabide de  emprego, fato também já divulgado na imprensa.

Com salários defasados, e abaixo do mercado, em média inferiores a dois salários mínimos, a categoria deve se movimentar contra essa medida.

Antes esse serviço era coordenado pelo RH da empresa. Representações dos funcionários querem o fim da terceirização nesse setor.

O serviços de consultoria contratado a peso de ouro, e que tudo indica, com resultado já premeditado, vem orientando a direção a "enxugar" ainda mais o número de agências dos Correios.  

Óbvio com o objetivo de entregar essa lucrativa participação à empresários.

Correios são o tipo de serviço que não devem objetivar SOMENTE O LUCRO, devem atender a todo país, COMO FOCO DE DESENVOLVIMENTO E EMPREGABILIDADE. 

TODO BRASILEIRO TEM O DIREITO DE SER ATENDIDO PELO SERVIÇO POSTAL DE SEU PAÍS.

Mas isto não vai acontecer com essa precariedade e essa pretensão de deteriorar os serviços prestados.

O Brasil precisa dos Correios como serviço PÚBLICO ESTATAL E DE QUALIDADE, e os funcionários vão se mobilizar para assegurar esse direito, e proteger o emprego, que este governo pretende transformar em miséria.