1º de Maio | 01/05/2016 | 00:05 |
Firmes na luta em defesa da Democracia, dos direitos dos trabalhadores e contra o golpe | |
![]() Os jornalistas vêm constituindo-se, nos últimos anos, numa das categorias profissionais mais atingidas pela onda de demissões e precarização das relações de trabalho. As recentes demissões em massa no Jornal de Brasília e no Jornal do Commercio, do Rio de Janeiro, representam, mais uma vez, manifestações do desrespeito dos empresários de comunicação para com os profissionais responsáveis por prover a sociedade com informações de qualidade.Mais antigo da América Latina em circulação ininterrupta, com 189 anos, o Jornal do Commercio anunciou na sexta-feira (29/04) o encerramento de suas atividades, após mais de dois anos de atraso no pagamento de salários e direitos trabalhistas. Demissões, atrasos e não pagamento de direitos trabalhistas, baixos salários, arrocho, assédio e violência, entre outros desrespeitos, cada dia mais têm sido o cenário cotidiano enfrentado pelos jornalistas no exercício da profissão. Como sempre, o empresariado impõe aos trabalhadores o ônus de uma crise não por nós fabricada. Além de desrespeitar os trabalhadores da comunicação, em especial a grande mídia aprofundou, principalmente nos últimos meses, sua opção por agir como instrumento político. Manipula informações e fatos, produz versões e vazamentos seletivos, linchamentos midiáticos e opiniões favoráveis aos propósitos dos golpistas para aprofundar a crise política e, assim, por em xeque um governo legitimamente eleito pelo voto direto da maioria dos brasileiros. Na esteira de uma das mais profundas crises do capitalismo, a exemplo do que já promoveram e promovem na Europa, na África e em diversos países da América Latina, a sanha dos patrões, grandes grupos empresariais e rentistas busca, também no Brasil, novo processo de acumulação e transferir o ônus para os trabalhadores. Nesta perspectiva, já está em curso no país uma agenda de retrocessos, com projetos tramitando no Congresso Nacional com vistas a reduzir direitos dos trabalhadores. Lamentavelmente, o governo federal dialogou com esta alternativa nefasta de aprofundamento da crise econômica ao adotar um ajuste fiscal que penaliza os trabalhadores e pouco ou nada fez para democratizar a comunicação no país. E vê, agora, seus "aliados" desembarcando e abraçados à oposição e ao grande capital - incluída a grande mídia - para perpetrar um golpe. Nem por isso os jornalistas brasileiros podem abdicar de seu compromisso histórico e radical para com as bandeiras democráticas. Contra o golpe e em defesa da democracia e dos direitos dos trabalhadores, a FENAJ orienta os jornalistas brasileiros e suas entidades a participarem das atividades programadas pela Frente Brasil Popular e pela Frente Brasil Sem Medo para este 1º de Maio, Dia Internacional dos Trabalhadores. Continuemos firmes na luta para defender a democracia no Jornalismo, na Comunicação, no Brasil! Brasília, 1º de maio de 2016. Diretoria da FENAJ |
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domingo, maio 01, 2016
Mensagem da federação dos jornalistas para 1º de maio:
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