domingo, setembro 27, 2009

Capitalismo Selvagem e predador

Parece que no atual estágio de desenvolvimento do capitalismo globalizado, tudo o que vale é a propaganda. Gasta-se muito mais com propaganda do que em ações concretas.

Uma prefeitura como a de São Paulo por exemplo gasta bilhões em propaganda sobre obras de saneamento e recuperação de mananciais, deve estar empatando com o volume de recursos que emprega nessas obras..

No ramo de telefonia as empresas gastam outra fortuna com a exposição de suas marcas e vantagens que oferecem em seus serviços, e investem muito pouco na qualidade de salário e vida de seus funcionários, sendo a maioria contratados de empresas terceirizadas, sem direitos trabalhistas ou planos de carreira..

Bancos então, posam na tv como se fossem instituições poéticas preocupadas com o futuro das pessoas... Até parece, devem estar preocupados unicamente com seu próprio futuro e crescimento megalomaníaco, e para variar pagando salários, que basta atentar para o movimento grevista deflagrado neste momento em São Paulo, para se observar que tem muita gente insatisfeita, tendo que lutar por melhores condições de vida.

Cadê a poesia desses bancos, que em suas propagandas aparecem como instituições tão boasinhas ...???

Parece que no atual estágio de desenvolvimento deste capitalismo selvagem estamos à mercê de predadores, daqueles que em busca de sua mega ganância, querem que todos as pessoas tornem-se seus escravos para que alcancem assim mais rapidamente seus objetivos meramente financeiros.

Nem precisava lembrar, mas até para ilustrar um pouco mais, o episódio mais recente da crise financeira detonada nos EUA, o ex-presidente da Nasdaq a bolsa de valores eletrônica foi preso depois de ser suspreendido aplicando altos golpes só para enriquecer ainda mais e olha que já era biliardário..

Então pensando bem, pra ficar à mercê desse tipo de gente que domina a economia do planeta, já passou da hora de mudar o jogo, de buscar um rumo que vise o desenvolvimento da humanidade e não da mega ganância.

Setores produtivos, empresários e trabalhadores no poder, dominando as relações econômicas, em busca do desenvolvimento da humanidade!

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