sábado, março 18, 2017

Legitimidade

Essa palavra ecoada em Brasília deve arrepiar os gabinetes do governo, causar aversão como no vampiro diante do crucifixo.

Houve um processo midiático que os brasileiros acompanharam, porque era publicado como novela, nos mínimos detalhes, na pressão do capital, super interessado no processo.

Processo duvidoso, escandalosamente tendencioso.

Agora, ao vice que veio a ocupar o cargo de presidente, cabe seguir o programa da chapa em que foi eleito.

Hoje o que se vê, é o resultado adverso do golpe.  Fosse apenas um impeachment, o atual condutor do governo teria que seguir o programa eleito.

Como no Brasil da falta de cultura, da falta de educação e acompanhamento político de boa parte da população, tudo vale, acaba valendo até o estelionato político.

O que é isso?

É o candidato a vice numa chapa concorrente à presidência da república, vir a ocupar o cargo de presidente através de um golpe, e adotar o programa político econômico oposto ao programa eleito.

Aí além de significar um estelionato político, pois trata-se de enganar os eleitores, enganar todos os brasileiros, falta principalmente legitimidade.

O que só pode ter aquele grupo que se submete à análise do eleitorado, que apresenta seu programa, evidenciando os principais pontos.

O que assistimos hoje no país, é o desenrolar de um programa que não foi escolhido nas urnas, apoiado de cima pra baixo, por grupos financeiros e por uma mídia golpista.

A total falta de legitimidade.

Que por si só vai anular qualquer decisão importante que venha alterar o teor da Constituição.

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