terça-feira, novembro 23, 2010

Fábrica de crises


Há sempre razões bem fundamentadas para se explicar novas crises.  Uma vez é a Grécia, outra a Irlanda, e já se falam em outros na fila..

Aqui é o de sempre, a corrupção levando grandes somas para obscuridade. Deixando hospitais, escolas, estradas.. tudo pra trás.

Quem leva as maiores vantagens é sempre uma ínfima minoria. Hoje aliás, ouvi um comentário, LÚCIDO, fazia muito tempo que aguardava alguém dizer algo tão verdadeiro:

- O salvamento financeiro desses países em crise, vai para pagar a quem?   Quantas pessoas são realmente poderosas no mundo, e que receberão esses créditos?  Chegam a cem? Provável que não.

A globalização vem colocando o mundo inteiro a trabalhar para meia dúzia de comandantes do sistema financeiro. Essas crises são como parte do jogo.

O calote nesses casos, de falência de países, seria a melhor saída, para que a população pudesse continuar sobrevivendo.

Na Grécia, a população é que está sendo chamada para pagar a conta do socorro financeiro. O mesmo poderá suceder na Irlanda..

No Brasil, conhecemos bem como se torna tão cara a corrupção. E se um dia tentarem chamar a população para pagar ainda mais, para cobrir uma crise, deveríamos então buscar cada real perdido na corrupção para cobrir, ou daríamos tb nosso calote.

Quem trabalha é que não deveria pagar essa conta.

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