sábado, fevereiro 11, 2017

Novas elites do Brasil.

Num país desenvolvido é possível avaliar as divisões sociais, pela atividade profissional, renda etc.

Agora no Brasil ao longo das últimas décadas, o feudo capitalismo, foi alterando as nomenclaturas.  

Hoje temos algumas divisões de nobreza, pactuada em círculos fechados.

Imaginem por exemplo a classe política. 

Tem as divisões: federal, estadual, municipal. 

Todas reunindo um fator primordial para prosperidade: são os próprios que legislam sobre seus ganhos.  E invariavelmente tem uma margem imensa para negociar suas vantagens, ao longo do mandato.

Sem contar que num período curto de "trabalho" poderão se aposentar, e com salários bem robustos...  pagos pelo Inss, órgão que o governo e sua mídia de cabresto não se cansam de divulgar que está à beira de quebrar.

Essa classe nobre, subdivide o setor da elite com outra categoria de nobres... os empresários que fazem negócios com o setor público.

Assim temos hoje na elite brasileira um percentual bastante restrito de talvez menos que um por cento da população, mas que detém poder e dinheiro.

Tanto dinheiro que transborda do Brasil para o exterior, dinheiro que não se pode gastar numa só geração, e fica ironicamente à disposição de seu dono, quase oculto.

E o Brasil inteiro, na espera de melhores condições de saúde, educação, transporte, qualidade de vida.

Querendo um futuro para suas vidas, para suas famílias.

Condição bloqueada pela nobreza oportunista, de quem leva tanto para si, que nem consegue carregar...




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