terça-feira, novembro 14, 2017

Especialidade na tv: análises superficiais!

                      Até tu cultura?

Parece que é o mal da tv, surgiu patrocinadores, grandes empresas, bancos pronto. Só aparecem comentários superficiais e que não afrontem os interesses comerciais.

Foi assim que assisti o triste comentário sobre a reforma trabalhista, que entrou em vigor este mês.

Esta reforma, veio para RETIRAR DIREITOS dos trabalhadores adquiridos há mais de 50 anos, e que deveriam ser atualizados, melhorados, mas aqui foi feito o contrário foram suprimidos, roubados da classe trabalhadora.

Aí entra a figura de um tal "filósofo do mercado". Um tal de Pondé, falando no jornal da cultura. 

Começou com uma  comparação das mais simplórias e erradas possíveis: comparou a economia norte americana com a brasileira.

Justificava assim que lá dos Eua não existem essas proteções ao trabalho, direito ao 13º, fgts, férias, etc...

Antes de mais nada, sr. filósofo do mercado, na pujante economia norte americana, um trabalhador que trabalhe coletando lixo, ganha tanto quanto um  médico aqui.  Coisa bem próxima.

E muita gente sabe disso, funções que o americano não quer para trabalhar, são comparáveis a funções que aqui engenheiro, arquitetos não alcançam em termos financeiros.

Isto ilustra a ENORME DIFERENÇA que há entre a economia brasileira e a norte americana.

Então em não havendo proteção ao trabalho lá, não significa dizer que aqui, se não houver também a situação do brasileiro será melhor.

Pois essas garantias que sempre existiram aqui, servem para que o trabalhador brasileiro possa não apenas trabalhar e sobreviver, mas prosperar e progredir em sua vida.

Trabalho intermitente aqui, trabalhar por duas, três horas em alguns dias da semana, para suprir uma necessidade de uma empresa, vai significar uma mixaria de ganho para o trabalhador.  

Em geral essa reforma trabalhista, defendida pelo mercado, e pelo filósofo do mercado, é só uma forma de ampliar a exploração da gente brasileira, já bastante favelizada e marginalizada, e inclusive incluindo novamente o país no mapa da fome.

Onde o "ilustre" jornal da cultura e seu comentarista filósofo do mercado, devem achar um lugar comum aos brasileiros.

Deve ser isso, o compromisso com patrocinadores, e interesses comerciais, que produzem esses tipos superficiais de analises.

Assim ninguém tem seus interesses feridos.
Só o povo trabalhador brasileiro, né?
Mas também eles não patrocinam nada...

Acho que não vou mais assistir tv alguma.


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