segunda-feira, julho 24, 2017

Novos dissídios num quadro de perdas!

Depois da aprovação da reforma trabalhista, com a imposição de perdas de direitos históricos da classe trabalhadora, quem pode imaginar o que vem por aí?

No segundo semestre várias categorias terão pela frente o dissídio coletivo, e será uma grande queda de braço.

Até aqui, sem ter forças suficientes em sua defesa no congresso, das piores representações das últimas décadas, a sociedade assistiu ao desprezo à constituição e à proteção do trabalho, em nome do "barateamento" da contratação do trabalhador. 

O desconto vem sobre o lombo de quem trabalha, o governo não abre mão da sua parte, nem se obriga a arcar com suas obrigações, como na área de saúde, educação, onde planeja reduzir investimentos.

Nesse quadro desfavorável, onde a população assistiu a derrota de seus interesses, ainda meio incrédula. Talvez anestesiada pela intensa e falsa campanha da mídia.

Talvez também bastante descrente da atuação dos políticos, bastante em baixa, e até de certa forma dos sindicatos, que assim como partidos proliferaram, e até confundiram.

O sonho de todo grupo político é mandar sozinho, não ter concorrência no pensamento predominante sobre seu comando... da mesma forma no nível sindical.. 

Mas na hora do aperto, as forças precisarão se juntar, e será que isso vai acontecer?

Tem aqueles mais atrasados no pensamento, que se julgam donos da verdade absoluta, e que acham que só a eles cabe a "politização", subtende-se o direito único a falar sobre o interesse dos atingidos, da população.

A esperança que resta é a de que os mais sensatos e combativos, liderem e que a população trabalhadora acorde e urgente, pois está em curso uma guinada escravocrata sem precedentes na história, apoiada por uma mídia, vassala do capital, dos banqueiros que demonstram desprezo pela qualidade de vida dos brasileiros.

Ao contrário do que preconiza a mídia e os defensores dessa reforma, isto também vai gerar uma explosão de processos trabalhistas. 
Afinal a Constituição está aí desde 1988, e não foi substituída, tem que ser respeitada. 

Cabe à população assegurar seus direitos, ou teremos esta geração como similares da escravidão.

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