quarta-feira, maio 29, 2013

Existe remédio para mente colonizada? II

E para reforçar a atividade de mentes colonizadas, lembrei ainda de uma reportagem publicada na Folha de São Paulo, onde a foto de uma escritora norte americana, aparece em página inteira.  

Ela ficou muito conhecida, por contar histórias em apenas uma frase, segundo a reportagem.

Então gostaria de explicar que por aqui, no curso fundamental, antigo primário, é bem possível encontrar fortes concorrentes, posso dar alguns exemplos, de alunos que escrevem histórias em apenas uma frase:

"Meu cachorro que tanto amo, destruiu minha bola."
no caso de uma menina: "Meu cãozinho Mimo, que adoro, destruiu minha boneca." "Hoje fiz um golaço no time da escola, meus amigos elogiaram bastante."

O idealizador daquela reportagem deveria dar um pulinho nas escolas fundamentais, quem sabe descobriria novos talentos, para preencher sua página de crítica de literatura..

Agora vou destacar um trecho do desbafo no facebook de um músico brasileiro, já com mais de 40 e cansado de buscar espaço na mídia:

"É muito difícil ser um artista brasileiro, quando busco espaço, parece que estou pedindo esmola. Aí tenho que ouvir: "Posso conseguir pra você uma participação no Se vira nos 30.."

Então, enquanto isso, basta passar pelas emissoras de Fm para ver o espaço que o músico brasileiro tem aqui mesmo em seu país.   

Já o escritor brasileiro, aí nem se fala, tem que bater lata por aí, se quiser arriscar, como muitos fazem vai bancar a publicação de seu próprio livro, como já me sugeriram, e sair com exemplares debaixo do braço. Eu heim.. 

Mas não deixo de destacar o papel "fundamental" do "crítico colonizado", aquele que ocupa espaço para diminuir o espaço do brasileiro..

Nenhum comentário: