domingo, outubro 31, 2010

Alguns aspectos dos "novos" esquemas de privatização

 As terceirizações que atingem principalmente empresas públicas, compreendem uma nova estratégia de privatização.

Impossibilitados de privatizar grandes empresas, como a Sabesp, que produz água e distribue na rede de abastecimento de São Paulo, por exemplo, o governo do estado utiliza o expediente de terceirizar parte dos serviços, como a manutenção da rede.

De imediato, quem trabalha na operação desse sistema sentiu de cara o impacto. Suas condições de trabalho, salário, e conquistas trabalhistas do século passado, caíram por terra.

Os maiores beneficiários desse sistema são os donos dessas empresas terceirizadas, e alguns poucos.


Esses esquemas não trazem melhorias no atendimento, e o que é pior, cada vez que se rec lama, há ainda as retaliações.


Na região sul de São Paulo, depois de reclamar de um vazamento que durou mais de três meses, no bairro do Socorro,  o assunto foi parar nas páginas de jornais.
Houve o conserto, ficou solucionado.

Entretanto a empresa que atende a região, locou um espaço próximo, e semanalmente seus caminhões derramam terra vermelha sobre o asfalto da avenida Olivia Guedes Penteado, antes asfaltada, e hoje parecendo terrão, levantando poeira com o tráfego. 

As terceirizações, formam mais um grupo, uma casta de privilegiados que de uma maneira geral, são uma tendência ao módulo privatizante.

Formar mais castas, à fim de oprimir com  mais força a população toda. Os terceirizados, são às vezes marrudos, ameaçadores, olham com cara feia quando lhes questionam seus interesses, mas cara feia mesmo devem fazer os que trabalham em suas empresas, diante do contra cheque.

Deve ser um esquema agradável aos banqueiros. Uma sociedade com um grupo um pouco maior de pivilegiados, defendendo com rigor, os interesses e vantagens da minoria. 




 

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