quarta-feira, maio 03, 2017

Quando uma direção é contra o que dirige!

Parece bem este o caso dos Correios.

Uma estatal que há mais de 350 anos vem prestando bons serviços à população brasileira, e participando da evolução e da integração de todo território brasileiro.

Mas eis que de repente, um certo grupo neoliberal invade o poder.

Daí a ideia do estado mínimo, das falas que mais se parecem de ventríloquos de banqueiros.

E então a estatal mais antiga, a mais secular e que veio se adaptando às mudanças, pois é a empresa que realiza mais de 90% das entregas de todos negócios feitos via internet, essa estatal ganha uma direção, que vem com discurso enlatado pronto, pra todas as ocasiões, e que direciona para privatização. 

A entrega pura e simples de um imenso patrimônio conquistado através de gerações.

Essa direção nos meses em que está no comando dos Correios, vem de entrevista em entrevista procurando demanchar a imagem da empresa, e agora pretende antecipar a reforma trabalhista aplicando sua fórmula destruidora sobre seu efetivo.

Em greve desde 22 horas do último dia 26, os funcionários dos Correios, querem principalmente assegurar seus direitos, NENHUM DIREITO À MENOS.

A direção, que na sua cúpula recebe cada qual, mais que o presidente da República, quer transformar o pagamento das férias dos ecetistas, num crediário das casas bahia.

É um teste do veneno desta reforma trabalhista, que vem sendo articulado pelo congresso MAIS FICHA SUJA que o Brasil já conheceu.

E vem enfrentando uma antecipação da resistência dos trabalhadores, que haverão de não concordar, assim que notarem os efeitos do que está sendo articulado.




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