terça-feira, novembro 26, 2013

Como parei de fumar

Além de provocar autoridades, com a sincera finalidade, de promover o melhor, acho que estava deixando de lado algo que também poderia ser muito útil:  como tem gente escrava do vício da nicotina!

Lembro que fumava praticamente um maço por dia, e que isto me deixava ao final da tarde com um gosto ruim na boca, e ainda propiciava um certo cansaço no peito.

Subir uma escada no final de uma tarde era sofrível.

Lembro ainda que já havia feito algumas tentativas de parar de fumar, mas que depois de certo tempo, retomava o vício e com muita intensidade.

Até que em 1989, creio que foi no dia nacional de combate ao fumo, me deparei com uma publicação.

Era algo divulgado por um grupo de médicos, e logo no início havia um aviso: "Se você ler até o final, não conseguirá mais fumar, por isso vá em frente leia".

Tratava-se da exposição dos mais diferentes tipos de doenças provocadas pelo fumo, suas consequências, sintomas...

Li exatamente até o final, e foi então que decidi parar de fumar.

Por decisão minha, muito influenciado pelo que li, e ainda com um maço de cigarros fechado, no bolso, como forma de assegurar que tinha bem ao meu alcance se precisasse.

Conforme conseguia passar um dia todo sem fumar, a sensação de bem estar, o hálito, a melhora na respiração, aquele alívio no peito, iam compensando a falta da nicotina.

E até hoje, nunca mais tentei por um cigarro na boca. E acho que fiz muito bem.

Não tenho mais aquela publicação, mas se os autores se dispusessem a reeditá-la, quem sabe outras tantas pessoas, poderiam se livrar da nicotina.

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