sábado, março 29, 2014

ditadura nunca mais!

Na véspera de completar os 50 anos do golpe militar de 1964, muitos que nem viveram aqueles anos, podem achar alguma vantagem no período, mas é engano.

Os números da economia daquele período, sempre foram falsos. Quando se contraí enorme dívida, há um momento de crescimento. Quando chega a hora de pagar...

Período negro da história do Brasil, anos de chumbo, onde muita gente perdeu a vida, em porões da tortura.

Foram anos de ignorância impositiva. Ninguém deve achar isso bom.

Porém conviver com democracia, também significa responsabilidade, respeito com o espaço próprio e do próximo. Organização.

Quero dizer que abomino ditaduras, mas igualmente não aceito imposição de pequenos grupos sobre milhares de pessoas.

Aquela história, quem tem virado lugar comum em grandes cidades: Um grupo de cem, duzentas pessoas, com um propósito legítimo de protesto, de repente acha que pode bloquear o trânsito em regiões onde milhares de pessoas transitam.

Isto não é democracia, é uma ação ditatorial, onde os interesses de um grupo paralisam uma cidade.

O respeito pelo direito de ir e vir, é o princípio da democracia, e ninguém tem o direito de invadir o direito do próximo.

As manifestações são legítimas desde que respeitem o espaço dos demais. 

A escolha de horários de pico, onde milhares de trabalhadores, empresários precisam se locomover para o trabalho, para barrar importantes vias de acesso, é uma forma de ditadura.

As milhares de outras pessoas, também tem o seu sagrado direito de transitar pela cidade.































iqv : O que é isso?

Diante de tantos números que hoje se alardeiam pela economia, parece que o ser humano virou refém dessas metas econômicas.

Se for para analisar uma pessoa unicamente pelo desempenho traduzido em números, então nem seria necessário outra pessoa para administrar isso, bastaria um programa de computador.

Aí entra o iqv.  ???

ÍNDICE DE QUALIDADE DE VIDA.  Lançado agora, aqui mesmo, traduz uma preocupação sobre o futuro dos trabalhadores. 

De todos que estão submetidos à rotina de cobranças por resultados.

Os responsáveis por articular as estratégias de organização do trabalho e busca por metas, também deverão um dia se preocupar com isso.

O que você fez para melhorar a qualidade de vida das pessoas que estão sob seu comando ??

E se os números andam falando mais alto, então acrescentemos este índice.  


Pressão capitalista, o universo das cobranças numericas

Parece que a principal ferramenta de "incentivo" à dinâmica da economia, hoje é a pressão por números expressivos.

Cada vez mais as pessoas aceitam esse tipo de ação como usual. 

Mas não é, está sendo implantada há algum tempo, mas não passa de pressão psicológica, uma tortura organizada, de forma repressiva.

Acho até que a técnica principal, dá pra resumir numa matéria: Algo parecido com "carrascologia aplicada com doses de empurrologia dinâmica".  

Daí deve sair as teses dos "ilustres" gênios da repressão velada, que procura empurrar seus comandados comerciais para cima dos clientes.

Diante desse quadro, cliente é um trouxa que se deve empurrar guela à baixo o que interessa para sua empresa vender. 

Se aquilo que a empresa oferece, realmente é bom, atende às necessidades das pessoas, naturalmente elas aceitarão, e haverão de procurar pelo serviço ou produto.

Nada de empurrar, ou impor metas, que na realidade representam uma dose muito significativa de repressão psicológica. "Se não cumprir as metas, perco a minha posição, a empresa não anda, serei demitido...".

É preciso competência para idealizar os produtos, e aceitar que as pessoas também fazem escolhas.

Quanto à Carrascologia com empurrologia dinâmica, esta também produz outros inúmeros sintomas de comando repressivo sobre comandados.

Há os que lançam mão da já tão manjada técnica do "bate a carteira e grita pega ladrão", com vistas a intimidar, calar e encurralar quem se opor no caminho, do poder absoluto do comandante.

Tudo isso junto, demonstra o desespero e o destempero por alcançar números astronômicos de desempenho comercial. Sem é claro, qualquer preocupação com pessoas, gente.

Um fracasso social que vem causando vítimas psicológicas da intimidação. 

O humanidade historicamente sempre lutou por liberdade, e alcançou êxito em derrubar opressores. 

Ainda não encontrou meios de impedir o retorno, desses opressores sob outras roupagens.



sábado, março 15, 2014

Entre o velho e o novo

Idéias arcaicas, pra lá de velhas são apresentadas hoje por gente igualmente velha de cabeça e de espírito, um lixo do passado, mas com roupagem nova.

Para quem se atenta somente na capa, no superficial, pode se enganar.

Não há nada mais velho do que a exploração ou a super exploração da humanidade para fins de vantagem financeira.

Existe desde quando existem as vantagens.. Desde quando o dinheiro tinha outros nomes, até anteriores ao dólar.

Então hoje, quem se ilude com alguém em roupagem de "novo" propagando ideias deste gênero, deve repensar sua capacidade de analisar o que ouve.

O novo está no respeito pelo próximo, e o direito de viver com dignidade. Na capacidade de se colocar no lugar do próximo, antes de decidir algo que possa prejudicá-lo.

O entulho vestido de roupagem nova, continua sendo entulho.


sábado, março 08, 2014

Entre a vida e o trabalho

Hoje mais do que nunca a referência para quem pretende trabalhar é o "mercado". 

Lugar comum que indica uma série de exigências que uma pessoa deve cumprir se quiser ser "competitivo". 

Exigências que invariavelmente levam em consideração somente interesses econômicos, de empresas, que por sua vez correm na direção do universo financeiro.

Lembro aqui o pensamento do Padre Leão João Dehon (1843 - 1925) que reflete bem o que significa o trabalho, na sua essência:

"O trabalho não é uma mercadoria, um valor regido pelas leis econômicas. É um ato humano e social que tem consequências morais para o indivíduo, a família e a sociedade."

Uma verdade que nem a "banqueirização globalizante" haverá de apagar. 

Ainda tenho esperança na capacidade humana em lutar pelo seu direito a uma existência digna.










quarta-feira, março 05, 2014

A Copa vem aí

Não deve mudar o quadro social do país, mas vem muita badalação por aí, com a copa do mundo.

As pessoas que se posicionaram contra a realização da copa no Brasil, tem muita razão. Eu também fui contra, mas hoje é um fato que não se reverte. 

O que prejudicou e muito as manifestações contrarias à copa, foram as ações de vandalismo. Estas terminaram por afastar milhares de brasileiros que gostariam de ter expressado sua indignação em viver num país onde falta de tudo, do mais importante para se ter uma vida digna.

E mesmo assim está gastando uma fortuna para realizar uma festa do futebol.