Começa hoje a Bienal Intenacional do Livro, mas será aberta ao público somente amanhã.
Aliás as editoras que outrora eram lançadoras de talentos culturais, hoje são especializadas em caçar autógrafos.
Publicam em geral, livros de personalidades, gente famosa que dispõe de espaço na mídia.
Assim já de saída garantem uma vendagem que lhes convém para lançar o livro, que hoje se qualifica mais como "produto", pois hoje tudo se consome, e tudo é avaliado pelo potencial de atingir o consumidor.
Quem pensa em cultura, quem se aventura por esta via, está condenado a publicar seu próprio livro em gráficas editoras alternativas, pagando pelo seu custo, e saem vendendo por aí de mão em mão.
Quem sabe se conseguirem "colocar ao menos a cabeça pra fora da água.." podem atrair o interesse de uma editora.
Ficam descaradamente lendo contos de Machado de Assis e outros grandes escritores do passado, cujos ossos já restam embolorados. E desprezam totalmente novos talentos, relegando assim a cultura de hoje a informalidade.
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