sábado, fevereiro 11, 2017

Correios e os interesses políticos..

Acho que só mesmo no Brasil, uma empresa estatal do porte dos Correios podem ficar nas mãos de políticos, digo políticos profissionais. Que tem mandato, e tem obviamente interesses, como todo segmento na política tem.

Então vejamos, o presidente michel temer diz que vai mudar a lei nas estatais para impedir a influência política no comando dessas empresas. Só que não valeu para os Correios.

Aí surge a figura de um deputado federal. Indicado pelo político gilberto kassab agora no comando do ministério das Comunicações, ex prefeito de São Paulo, e criador da controlar, empresa fiscalizadora de veículos, que não deixou nenhuma saudade em São Paulo, ninguém a quer de volta. 

Então este excelentíssimo deputado federal, com oito meses de experiência na empresa estatal mais antiga do país, com mais de 350 anos, sai concedendo entrevistas por aí, falando por exemplo sobre o fato de ninguém mais postar cartas, o que segundo o nobre deputado, faz com que o faturamento da empresa caia.

Já faz algum tempo, muito antes deste nobre deputado, comandar os Correios, que o carro chefe dos Correios, é o Sedex, tipo de postagem expressa que chega em todo território nacional. E tem concorrentes, não é segmento monopolizado.

Se você comprar algo pela internet, possivelmente receberá sua encomenda pelos Correios. Salvo se estiver em área de muitos assaltos, aí a conversa muda. 

E justamente este serviço, que é o mais lucrativo dos Correios, vem sendo alvo de estudos deste governo, para venda.  Então podemos imaginar que este é o governo que vai entregar o melhor nas estatais.

Correios como empresa pública não poderia ter contabilidade secreta, esses dados teriam que ser revisados por outros interessados, como representantes dos trabalhadores através de seus sindicatos, e até da visão da transparência Brasil. 

O grande problema no  país hoje, é o discurso ser preparado somente para enganar, fala-se numa direção e agem no sentido oposto.

Correios não merecem ficar à mercê do toma lá da cá da política. A direção desta importante e mais antiga estatal do Brasil, não pode ser moeda de troca de interesses políticos.

E aí se reúne as condições básicas para atual situação, divulgada por aí, como sendo economicamente precária.

Apesar da capacidade de faturamento ultrapassar os 20 bilhões de reais...


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