quarta-feira, junho 08, 2011

Uma estrela, um felizardo

Oficialmente o fenômeno Ronaldo, despediu-se da seleção brasileira.

No futebol, isto já havia ocorrido desde o início de 2010, esquecendo o segundo semestre de 2009.

Enquanto desejou esforçar-se, com treinamentos, controle do peso, foi sem dúvida um grande jogador de futebol.

A alegação de dores, que só ele pode saber, não impedia de passar por umas baladas, o que hoje é problema dele. Antes, prejuízo para o clube.

Foi uma despedida simples, mas com foco no jogador. E todos puderam vê-lo, um pouco em ação, e depois numa caminhada. Bonita despedida.

Seu sorriso, simboliza tudo que o capitalismo ama muito capitalizar: O sucesso, para vender a toda população a idéia que isto também é possível a todos.

Uma exposição como esta, vista por milhares, de olhares (ou quem sabe bilhares), conforta e estimula a imensa maioria, que se espreme em transportes públicos rumo a jornadas de trabalho.

Conforta também o desempregado, com ele, o Ronaldo fenômeno, se concentra também a esperança de tanta gente. Que ao final de contas, pode passar a vida inteira só na esperança.

Espelhando-se em algo que não poderá viver, mas ao menos sonhar.



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