Depois do escandaloso rombo no Postalis, que remonta a cifra de 6 bilhões de reais, agora os funcionários dos Correios terão que pagar pelo plano de saúde, que sempre fez parte da composição salarial, das mais baixas entre empresas estatais.
De uns quinze anos passados até o momento, foram várias as administrações políticas danosas à empresa.
Seus mais de 120 mil funcionários, foram sendo reduzidos, e hoje cerca de 100 mil ainda persistem, e diante do aumento significativo da demanda, tanto de postagens nacionais, como as postagens de encomendas vindas do exterior, especialmente da China, todos estão muito sobrecarregados.
Pouco investimento nas condições de trabalho, e contratos duvidosos, gastos excessivos em contratos de publicidade, troca de logomarca, patrocínios como do futebol americano, e outras extravagâncias, a empresa hoje estaria em dificuldades financeiras, segundo divulga sua direção e o próprio ministério, comandado pelo ex prefeito de São Paulo, Kassab, das piores gestões que a cidade já conheceu.
Agora o Tst decidiu, e não foi matéria unânime, que os funcionários terão de pagar pelo plano de saúde. Mesmo que isso já fizesse parte do Acordo Coletivo firmado em outubro de 2017.
Fato inédito, uma revisão no acordo coletivo já firmado ano passado.
Agora funcionários mais uma vez estão condenados a pagar uma conta, que não produziram, não canetaram os abusos, os gastos excessivos, mas aqueles que deveriam zelar pela justiça do trabalho, resolveram pender para argumentação de quem dirige, com todos exageros que se pratica no mundo político.
Cada vez mais vemos um país voltado para sua casta feudal política, que a tudo consome, e por onde passa não nasce grama.
E quem trabalha e leva a empresa nas contas, fica com a responsabilidade de pagar os débitos que não causou.