Através da minha, ofereço a homenagem às mamães:
Lembrei muito de você quando atravessei a rua sozinho pela primeira vez, os carros passavam e eu ouvia sua voz:
- Filho preste muita atenção quando for atravessar a rua, olhe bem para os dois lados..
- Eu olhava, até prestava atenção, mas gostava mesmo de ouvir sua voz.
Conto: Atravessando..
Por: Roberto Zaghini
Se há algo que o tempo não apaga são as boas lembranças, ainda mais quando se tratam de lembranças da mamãe.
Pensando bem, você tinha razão, eu corria olhando para o céu querendo alcançar as pipas com suas linhas cortadas pelo cerol, e nem sempre prestava atenção na rua.
Também corria feito louco quando.. Você lembra? É que eu e meus amigos pensávamos em ser bons jogadores de futebol, que a gente tinha um chute muito forte, só que a pontaria ainda não estava bem treinada, aí aquela vez do vidro da janela do banheiro..
Foi uma correria, mas meio sem jeito eu ainda voltei pra me explicar. No primeiro momento você estava nervosa, assustada, mas logo se preocupou com o jeito que todos saíram correndo na rua, inclusive eu.
Teve também aquela primeira cartinha que escrevi na escola em homenagem a mamãe e ela guardava com carinho: "Pra mim você é a pessoa mais bonita deste mundo, eu te amo".. Mas o tempo passou e o menino cresceu, e já homem feito atravessou cidades, o céu e o mar em longas viagens. Um dia voltou, mais perto de sua mamãe.
Mas, sabe como são as coisas, isto aqui também é uma passagem e um dia a mamãe atravessou para uma outra vida.
Em meio ao trânsito de São Paulo o menino homem aguardava o sinal para atravessar a avenida Paulista, na faixa de pedestres. Aproximava-se o dia das mães e havia muita propaganda espalhada pela cidade.
Pintou o sinal verde, ele olhou para os dois lados e foi em frente, com um leve sorriso no rosto..
Lembrei muito de você quando atravessei a rua sozinho pela primeira vez, os carros passavam e eu ouvia sua voz:
- Filho preste muita atenção quando for atravessar a rua, olhe bem para os dois lados..
- Eu olhava, até prestava atenção, mas gostava mesmo de ouvir sua voz.
Conto: Atravessando..
Por: Roberto Zaghini
Se há algo que o tempo não apaga são as boas lembranças, ainda mais quando se tratam de lembranças da mamãe.
Pensando bem, você tinha razão, eu corria olhando para o céu querendo alcançar as pipas com suas linhas cortadas pelo cerol, e nem sempre prestava atenção na rua.
Também corria feito louco quando.. Você lembra? É que eu e meus amigos pensávamos em ser bons jogadores de futebol, que a gente tinha um chute muito forte, só que a pontaria ainda não estava bem treinada, aí aquela vez do vidro da janela do banheiro..
Foi uma correria, mas meio sem jeito eu ainda voltei pra me explicar. No primeiro momento você estava nervosa, assustada, mas logo se preocupou com o jeito que todos saíram correndo na rua, inclusive eu.
Teve também aquela primeira cartinha que escrevi na escola em homenagem a mamãe e ela guardava com carinho: "Pra mim você é a pessoa mais bonita deste mundo, eu te amo".. Mas o tempo passou e o menino cresceu, e já homem feito atravessou cidades, o céu e o mar em longas viagens. Um dia voltou, mais perto de sua mamãe.
Mas, sabe como são as coisas, isto aqui também é uma passagem e um dia a mamãe atravessou para uma outra vida.
Em meio ao trânsito de São Paulo o menino homem aguardava o sinal para atravessar a avenida Paulista, na faixa de pedestres. Aproximava-se o dia das mães e havia muita propaganda espalhada pela cidade.
Pintou o sinal verde, ele olhou para os dois lados e foi em frente, com um leve sorriso no rosto..
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