Na próxima semana, dia 27 o "novo" governo de Honduras deverá assumir o comando do país. E Manuel Zelaya o presidente deposto no golpe militar disfarçado de civil, deverá deixar o país rumo à República Dominicana, conforme anunciou o próprio presidente abrigado na embaixada brasileira.
Uma coisa é certa, a posição brasileira do ministério das Relações Exteriores, está validada no mundo inteiro, porque o presidente golpista roberto micheletti, ou goriletti como também ficou conhecido, deixará a presidencia usurpada, como um presidente fantasma, pois não foi reconhecido por nenhuma nação do planeta.
Somente alguns comentaristas habituados a distorcer fatos, é que dizem o contrário. A Onu não reconheceu o governo golpista, Honduras ainda foi expulsa da OEA (Organização dos Estados Americanos) e com isso micheletti conseguiu a "proeza" de deixar seu país no mais completo isolamento internacional, e ainda sem o direito de obter créditos para seu desenvolvimento.
As eleições promovidas recentemente em Honduras, também não tiveram seu resultado reconhecido pelo Brasil, tão pouco pelos países da Unasul (Paraguai, Uruguai, Argentina) .
Com isso, Porfílio Lobo, eleito no pleito que se desenvolveu durantre período em que foi decretado estado de sítio, onde a liberdade de expressão era cerceada, e não havia direito pleno de reunião, terá de se desdobrar e apresentar posições que venham a convencer a comunidade internacional, de suas pretenções democráticas, se é que existem de fato.
A princípio o que há é uma espécie de acordo, para que o presidente deposto possa deixar o país, e partir rumo a República Dominicana.
Como será a próxima página ainda é incógnita, mas se Honduras pretende realmente participar da comunidade internacional, terá que restabelecer seus princípios democráticos e de preservação dos direitos humanos, que estiveram esquecidos durante este período de estado de excessão que viveu e ainda vive o país.
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