segunda-feira, abril 20, 2015

Em vez de passar o país a limpo, tentam borrar só uma legenda

A impressão que eu tenho é que o pig (partido da imprensa golpista) está com o mesmo objetivo que orienta hoje a operação lava jato: punir somente o PT.
Se no passado o então juiz do supremo, Joaquim Barbosa, passou a impressão de ser um intransigente aplicador das leis, e depois veio a demonstrar publicamente ser um tucano, pois aceitou um cargo de ministro da justiça, para um possível governo da sigla, que não aconteceu. 

Hoje o juiz federal Sergio Moro que coordena a operação lava jato, também só visa o PT. Conta-se que sua esposa seria assessora do psdb, mais propriamente do vice governador do Paraná. Gostaria muito que ele esclarecesse esse porém, e se for verdade, então ele precisa explicar, o por que de não aparecer nomes de siglas ligadas a oposição.

Como brasileiro eu quero que o país seja passado a limpo, mas que todos que tenham recebido dinheiro desviado de empresas públicas, sejam igualmente punidos e não somente um partido. 

O que vem ocorrendo hoje. 

A arrecadação de  verbas de campanha da última eleição presidencial foram bem próximas entre PT e Psdb: cerca de 56 milhões de reais do primeiro contra 53 milhões de reais do segundo.  Em seguida vem o Pmdb com cerca de 46 milhões de reais.

Para se chegar a esse montante praticamente as legendas receberam contribuições das mesmas empresas.

Até por que esses empresários não tem preferência política, tem necessidade de participar de licitações.

É o esquema hoje vigente. Então vamos passar a limpo as contribuições recebidas também pelos outros partidos, e vamos desengavetar os inúmeros casos com provas que estão da justiça, e na procuradoria geral da república.

Isso seria passar o país a limpo. O resto é manobra.

quinta-feira, abril 16, 2015

Golpe com roupagem jurídica

A impressão que passa as ações de investigação sobre corrupção, é justamente a de uma tentativa da direita, organizada, nas ruas, no congresso, e por que não acreditar, na justiça também, de retomar o poder.

Penso isso, devido ao não surgimento de nenhum nome de importância, dentre os partidos de oposição, em casos de corrupção, apesar de existirem provas e casos e casos em pauta, mas que não andam na justiça.

Em São Paulo, fatos concretos, comprovados envolvendo políticos importantes, em desvios da Cptm, Metrô, estão fora de foco.

Na Petrobras, falta detalhar a que outros partidos, também houve "contribuição" financeira para campanha.

Focalizar somente o PT, é o objetivo, e até quem está à frente disso, parece estar  vislumbrando aplausos da platéia.

Alguns caciques da oposição, aproveitam o momento para posar, de íntegros, reis da ética. Mas se os processos andassem de fato na justiça... ah se andassem. 

A maior valorização do salário mínimo dos últimos tempos, o afastamento do Brasil do fmi, dos ditames econômicos dos Eua, a aproximação com os Brics, criação de um novo banco de desenvolvimento competindo com o fmi.  

São algumas das ações que parecem ter mexido com a direita, acostumada a babar ovos dos americanos, levando claro alguma vantagem.

Coisa que nunca rendeu vantagem pra população. 

Continuo apoiando o governo eleito, pelo voto direto, e não admito a hipótese da articulação dos derrotados, juntamente com a arrogância de eleitores da oposição, que se tornaram massa de manobra.

Sou dos eleitores que não abrem mão da preferência demonstrada nas urnas, estou com a coração valente. 



terça-feira, abril 07, 2015

Dia do Jornalista

Nota oficial07/04/2015 | 06:35
Quem fortalece a democracia merece reconhecimento e valorização
 
Neste 7 de abril, Dia do Jornalista, a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) e os 31 Sindicatos de Jornalistas do país homenageiam os profissionais que são os principais responsáveis pela apuração dos fatos e livre circulação de informações de interesse público, base essencial da democracia. E mais do que isso, exortam a categoria a cerrar fileiras em ampla mobilização para que a Câmara dos Deputados aprove a Proposta de Emenda Constitucional 206/2012, a PEC do Diploma, fundamental para a valorização e dignificação de nossa profissão.

O intento patronal em explorar trabalhadores, precarizar relações de trabalho e controlar desregradamente o acesso à profissão de Jornalista, a produção e difusão de informações e a propriedade dos meios de comunicação teve apoio na decisão proferida pelo STF em 2009, que retirou da regulamentação profissional a exigência de formação superior específica para o exercício do Jornalismo.

A decisão atropelou o disposto constitucional que assegura o exercício de qualquer profissão, desde que atendidas as qualificações estabelecidas em lei. Também produziu o absurdo de, a pretexto de garantir a liberdade de expressão, permitir que qualquer pessoa, sem qualquer preparo, possa requerer no Ministério do Trabalho o registro profissional de jornalista.

A insurgência dos jornalistas brasileiros, com o protagonismo de sua Federação Nacional e dos 31 Sindicatos da categoria, o apoio de diversas entidades da área e da sociedade brasileira, encontrou rápida guarida no Congresso Nacional. Parlamentares apresentaram propostas para corrigir o equívoco da instância máxima do Judiciário e reafirmar o direito da categoria ter sua regulamentação e a exigência do diploma de curso superior de Jornalismo como regra de acesso qualificado à profissão, não permitindo que isso se confunda com cerceamento à liberdade de expressão.

Passados longos 3 anos de debates, o Senado da República aprovou em 2012, por ampla maioria, a Proposta de Emenda Constitucional 33/09, agora convertida para PEC 206/2012 em sua tramitação na Câmara dos Deputados. Hoje, os jornalistas brasileiros solicitam dos deputados federais a imediata aprovação desta PEC, cientes de que, mais do que atender à reivindicação de uma categoria profissional, nosso parlamento está atendendo ao clamor da sociedade brasileira pelo direito à informação qualificada, democrática e ética.

No Dia do Jornalista, a categoria reafirma sua postura histórica de defesa da liberdade de expressão, seu papel de informar à sociedade, buscando a diversidade e a pluralidade de opiniões, e seu compromisso com o aprofundamento do processo democrático no Brasil.

Brasília, 7 de abril de 2015.

domingo, abril 05, 2015

Massa de manobra

Assisti a um vídeo no facebook onde aquele suposto líder vem conclamando as pessoas para, irem às ruas no próximo dia 12, ao mesmo tempo em que pede contribuições para arcar com os custos da "produção", carro de som.
Ele não representa oficialmente nenhum partido, é o que diz. Também não quis participar do debate na Folha de São Paulo, em que foi convidado.

Acho que já posso tirar algumas conclusões: Antes de tudo, acho que os partidos que foram derrotados nas eleições de 2014, tem o total interesse em desmoralizar e desestabilizar o atual governo.

Aquela história que acontece no oriente médio, onde extremistas demonstram um alto poder de fogo, e nenhum país assume que fornece ajuda. Oficialmente. 

Daí que o sujeito não comparece a um debate, justamente por que lhe faltam argumentos para justificar suas ações.

Ao mesmo tempo deve ter uma promessa de guarida dos partidos de oposição.

Assim, pode arrecadar o quanto quiser publicamente, que provavelmente ninguém o irá barrar. 

Acho que a Receita Federal, deveria quebrar o sigilo bancário da conta que este revoltado on line dipõe para arrecadação e verificar, o QUANTO ESTÁ ARRECADANDO. Afinal de contas, organizar manifestações não deve ser um negócio.  

E se o carro de som custar 20 mil, mas arrecadarem dois milhões? quem fica com todo restante?  Onde está a transparência disso?

Acho que as pessoas que estão sendo convocadas para este ato, na real estarão servindo como massa de manobra para interesses políticos, que não alcançaram vitória nas urnas.

E o resultado democrático de uma eleição precisa ser respeitado.

Tem gente que não aguenta perder, principalmente quatro derrotas consecutivas.

Vou esticar mais um trecho para lembrar, daquela proposta de acabar com o financiamento privado para campanha dos partidos.  

Essa proposta esteve no Superior Tribunal para votação, SEIS MINISTROS HAVIAM VOTADO A FAVOR, para acabar com o financiamento privado de campanhas. Como o total são de onze ministros, a proposta seria vitoriosa.

Eis que alguém, que deve se julgar, uma espécie de rei do Brasil, o sr. gilmar mendes, pediu vistas do processo.

E isso já completou um ano. Parlamentares do Psol, apresentaram durante sessão do congresso um bolo de "descomemoração" para lembrar esse um ano DE ENROLAÇÃO.

Então cadê a ética dessas pessoas? 

Pelo jeito para eles o resultado democrático só vale quando ganham, ou quando tem alguma chance de ganhar. Como se o país lhes pertencesse exclusivamente.