domingo, março 23, 2008

Precisando de grana? fala com o Juvenal Antena!!

Ôoooo cara cheio da grana sô.... e não é mão de vaca, nem traficante.. Só mesmo na globo pra uma favela ter um líder assim tão abonado. Outro dia mesmo todo mundo viu o Juvenal antena pegando um bolão de notas de 100 reais e dando pra uns cineastas jovens, lançarem um filme sobre a invasão de sua favela.
Alguns dias antes ele havia assinado um cheque de 50 mil reais só pra salvar um cara, o marido da sua namorada, ou amante..
Essa favela da globo é bricadeira, nem parece favela, tá mais pra condomínio de luxo. Exagero e falta de senso da verdade só comparável ao "zorra boçal", acho que até a repetição pura e simples do "Faça o humor não faça a Guerra" do JÔ ou do "Chico City" seriam mais interessantes, de que esta falta de criatividade e falta de compromisso com a verdade. Dá licença, estão zuando com a cara dos telespectadores..

Páscoa: a verdadeira e a falsa..


Água, a preciosa água..

ONU vê risco de conflito em 46 países por causa da água
Para Organização das Nações Unidas, recurso será causa número 1 de guerras na África até 2030
Jamil Chade, GENEBRA
Água. Esse será um dos principais motivos que levarão países e grupos armados a entrarem em conflito nos próximos 25 anos. O alerta é da Organização das Nações Unidas, que, num estudo preparado para o Dia Mundial da Água, aponta que o acesso à água será a causa número 1 das guerras na África até 2030, principalmente em regiões pobres que compartilham rios e bacias. "Identificamos 46 países, onde vivem 2,7 bilhões de pessoas, nos quais há alto risco de crises relacionadas à água provocarem conflitos violentos", diz o secretário-geral da ONU, Ban-Ki-Moon, num artigo publicado no sábado.Na União Européia, os chefes de Estado foram surpreendidos na semana passada por um relatório do comissário de Relações Exteriores, Javier Solana, que alertou que a falta de água nos países vizinhos ao bloco vai acirrar a corrida de imigrantes ilegais para a Europa até 2050. Solana, ex-secretário-geral da Otan (aliança militar que reúne Europa e América do Norte), afirmou que as mudanças climáticas poderão reduzir a disponibilidade de água em até 30% em algumas regiões. E defendeu a tese de que o acesso a recursos naturais seja considerado questão de segurança estratégica.Num calhamaço de mais de 500 páginas sobre mudanças climáticas, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) estimou que 3,9 bilhões de pessoas no mundo podem sofrer com a falta de água até 2030, 1,7 bilhão a mais do que hoje. Isso representa 47% da população mundial estimada para 2030. E, embora as projeções sejam mais dramáticas para nações pobres, 2,2 bilhões dessas pessoas estarão distribuídas pelos emergentes do Bric (grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia e China).Seja qual for a origem do estudo, todos indicam a mesma coisa: a principal disputa no planeta nos próximos 50 anos não será por petróleo, ouro, carvão ou minérios, mas por água - situação capaz de criar um exército de "refugiados ambientais". Segundo entidades como o Global Policy Forum, os governos precisam estabelecer regras de como usar de maneira coordenada reservas compartilhadas. A Índia é vista como um desses casos delicados. A disputa pelas águas com o Paquistão tem sido um dos motivos para o prolongamento da guerra na Cachemira. Já na fronteira com Bangladesh, os indianos ergueram uma barreira para evitar um maior fluxo de migrantes em busca de maior acesso a alimentos e água.Na Ásia Central, a tensão também é crescente. O Tajiquistão e o Quirguistão controlam 90% das reservas da região. Mas o Usbequistão é o maior usuário e pede acesso facilitado. "Os glaciais no Tajiquistão perderam um terço de sua área apenas em 50 anos, enquanto o Quirguistão perdeu mais de mil glaciais nos últimos 40 anos", diz Solana no relatório. "Há, portanto, um potencial considerável para um conflito em uma região cujo desenvolvimento político, econômico e estratégico tem impacto direto em interesses europeus."A água também é apontada como um dos principais motivos para o conflito em Darfur, na África. A guerrilha é acusada de envenenar reservatórios para forçar a população muçulmana a abandonar a região. Segundo levantamento feito pela ONU em junho, o conflito, que já deixou 200 mil mortos desde 2003, pode ser explicado pela tensão criada entre grupos étnicos no Sudão depois que o acesso a recursos naturais, entre eles a água, foi dificultado pelas condições climáticas. No norte de Darfur, o volume de chuvas caiu 30% nos últimos 80 anos. O deserto avançou em quase 200 quilômetros desde 1930.Outro problema é a disparidade no uso da água. Na avaliação da ONU, uma pessoa precisa de no mínimo 50 litros de água por dia para atender suas necessidades. Mas, nos Estados Unidos, o consumo per capita é 45 vezes maior.Alguns países ricos já aumentaram o preço da água. Na Dinamarca, a alta foi de 54% em dez anos. O resultado foi uma queda no consumo médio de 155 litros por pessoa por dia para 125 litros, ainda bem acima do padrão da ONU. A equação nos países pobres é diferente. Hoje, uma em cada cinco pessoas no mundo não tem acesso a água potável ou saneamento.Os problemas relativos à água não são apenas de consumo. Solana alerta que o derretimento de parte da calota de gelo do Ártico, possível efeito da mudança climática, abrirá novas passagens para navios e oportunidades de exploração de petróleo. Isso recolocaria em debate as diferenças entre países pelo controle do Ártico, até agora literalmente congeladas. Segundo a UE, tais mudanças nas rotas teriam "conseqüências para a estabilidade internacional e para os interesses de segurança" do bloco europeu.A possível tensão entre americanos, russos, canadenses e europeus no Ártico também será tema da agenda da Otan em sua reunião anual, no mês que vem, em Bucareste. Pela primeira vez, a aliança tratará das ameaças relacionadas à disputa pelos recursos naturais. Mais uma demonstração de que generais e estrategistas estão preocupados com riscos de conflitos envolvendo o abastecimento do planeta.


Telma D. Monteiro
ATLA - Associação Terra Laranjeiras
Juquitiba - SP
55 11 4683 2157
ecoeficiencia@uol.com.br
skype oscedros2909

segunda-feira, março 17, 2008

sexta-feira, março 14, 2008

Minha humilde definição de Deus

Quando se fala em Deus aparecem em primeiro plano os vendedores do nome de Jesus, que é na verdade um dom, um conhecimento gratuito a todos. Ninguém possue a patente sobre as coisas do céu, Deus é para todos.
Ser supremo principalmente em bondade, paz, profundo silêncio, o oposto da ansiedade. Toca levemente com brisas as folhas das árvores, conforta e suaviza a caminhada.
Como ser supremo, movimenta toda vida, e habita em todos seres humanos. Em cada um de nós, lá está a semente divina, que pode até não ser cultivada, mas está pronta para brotar.
O mesmo ser supremo que ampara o doente também ampara e inspira o médico. Bondade infinita, imagine-se alguém que está sempre com os braços abertos, quem pode estar de costas, são as pessoas, Deus está sempre a espera de seus filhos.
A humanidade não terá a vida toda para voltar-se ao criador, chegará tempo em que os que deram as costas ao criador, também receberão seu desprezo.
Bem supremo, e tudo o que se precisa fazer para espelhar esta imagem e semelhança é procurar a praticar a bondade.

O "conforto" da globalização

A empresa Telefonica em São Paulo contrata pouquíssimos funcionários diretamente. Grande parte dos funcionários que trabalham para esta mega empresa, são de empresas terceirizadas, este nome aliás do ponto de vista dos direitos do trabalho, causa arrepios..
Por exemplo aqueles atendentes que informam sobre os planos disponíveis para novos assinantes e que realizam as vendas de linhas, são funcionários de empresas terceirizadas. Ganham pouco mais de 500 (quinhentos) reais por mês, com direito a vale refeição de 18 (dezoito) reais por semana.
A chance de um trabalhador fazer carreira, crescer, e um dia se aposentar numa empresa como esta, nem se compara a chance que os trabalhadores tinham até os anos 80 no Brasil, especialmente em São Paulo.
Esta empresa é uma espécie de retrato deste momento de globalização, investidores formando empresas, no estilo "sangue suga", e o alcace tecnológico a que se chegou no século 21, vai ficando cada vez mais restrito a uma pequena parcela da sociedade, visto que grande parte dos que trabalham, deparam-se com baixos salários, quase nenhuma condição de alcançar benefícios sociais. E nos próximos anos a juventude vai se deparar com leis que só permitirão aposentadoria aos 70 anos de idade.
Cadê o conforto que a globalização pode trazer para as pessoas???